terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Gmail offline atinge a maioridade


Função que permite manipular e-mails fora da internet entra oficialmente como opção no serviço do Google.


Após cerca de um ano na área experimental Labs, a função Offline do Gmail está oficialmente disponível para todos os usuários do serviço.


Quando instalada, a função permite que o usuário acesse a interface do Gmail mesmo sem estar conectado à internet, podendo ler e escrever e-mails, realizar buscas e organizar as mensagens.


Recentemente, o Google adicionou dois novos recursos à função Offline: a possibilidade de escolher mensagens para serem baixadas e lidas offline e a possibilidade de adicionar anexos aos e-mails.


Em um post no blog oficial do serviço, o Gmail disse que o apoio dos usuários aos testes realizados ao longo do ano foi fundamental para que o recurso fosse finalizado.


Para ativar o Gmail offline, o usuário precisa entrar em “Configurações” na parte superior da tabela, entrar na aba “Off-line”, selecionar “Ativar E-mails off-line neste computador” e clicar em “Salvar alterações”.



Por Redação do IDG Now!

Publicada em 08 de dezembro de 2009 às 15h10

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Semana Global do Empreendedorismo


Em todos os estados brasileiros e em mais de 90 países ao redor do mundo a próxima semana será dedicada ao empreendedorismo. Só no Brasil, serão realizadas mais de 600 atividades relacionadas ao tema, com participação de 4 milhões de pessoas, na estimativa da organização da Semana Global do Empreendedorismo – que acontece entre 16 e 22 de novembro.


“A proposta da semana é dar mais visibilidade ao assunto, fomentar as discussões e a troca de experiências com atividades dos mais variados tipos”, explica o mobilizador do evento no Paraná, Bruno Patias Volpi. No estado, estão programadas pelo menos 12 atividades – número que pode aumentar até o início da próxima semana, com a adesão de novos parceiros. Estão programadas palestras e oficinas de capacitação, apresentação de cases, jogos e competições (a programação completa está no site www.semanaglobal.com.br). A maioria das atividades, segundo a organização, é focada na discussão de ideais e oportunidades. Mas também estarão em pauta os temas inovação, sustentabilidade, acesso a financiamento e planos de negócios.


Ao longo de toda a semana também acontece o Mutirão do Empreendedorismo, no qual um grupo de voluntários visita comunidades de baixa renda para identificar empreendedores e premiar as melhores iniciativas.


Projeto


A Semana Global do Empreendedorismo é um movimento mundial organizado pela Fundação Kauffmann, dos Estados Unidos, e pela inglesa Make Your Mark. No Brasil, o movimento é liderado pelo Instituto Empreender Endeavor.


O primeiro evento aconteceu em 2004, na Inglaterra, idealizado pelo primeiro ministro britânico Gordon Brown. Em 2007, os Estados Unidos promoveram a Entrepreneurship Week e no ano passado foi realizada a primeira edição brasileira.


Fonte: Sebrae

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Versão de testes do Firefox 3.6 melhora velocidade e adiciona recursos

Novo modelo do navegador traz ferramentas como modificação na aparência, aperfeiçoamento na inicialização e suporte à tecnologia HTML5.


A desenvolvedora de softwares para web Mozilla colocou para download a versão de testes do navegador Firefox 3.6. Estão disponíveis cópias para PC, Mac e Linux no site oficial da empresa.


Além dos recursos prometidos, como melhoria na velocidade de aplicações JavaScript, verificação de atualizações para complementos e sincronização de favoritos, a Mozilla anunciou outras novidades:


- Modificação na aparência do navegador utilizando o gerenciador de temas Personas;
- Aberto, o vídeo nativo pode ser mostrado em tela cheia e oferece suporte a frames de pôster;
- Suporte ao Formato de Fonte WOFF;
- Melhorias nas respostas do navegador e tempo de inicialização;
- Suporte para novas tecnologias CSS, DOM e HTML5.


A nova versão de testes do Firefox 3.6 é baseada no motor de renderização para web Gecko 1.9.2. O Gecko é uma plataforma amigável não só aos desenvolvedores de web e complementos, mas também aos usuários. O motor foi criado pela Mozilla e sua última versão parece ser voltada para a atualização do navegador.


A empresa demonstrou o apoio aos desenvolvedores nas atualizações e melhorias para o seu navegador através de um site especial para o processo.


Por IDG News Service
(Brennon Slattery)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Redes sociais causam perdas de mais de 1,3 bilhão de libras às empresas por ano


O uso das redes sociais por funcionários no trabalho está custando às empresas do Reino Unido uma perda de 1,38 bilhão de libras por ano, por conta da queda na produtividade, revela uma pesquisa divulgada esta semana, realizada pela Morse.

O estudo entrevistou 1.460 trabalhadores, entre os quais 57% disseram que acessaram redes sociais para fins pessoais durante o expediente. Em média, essas pessoas estavam perdendo 40 minutos por semana nesses sites. Isso equivale quase à perda de uma semana inteira de trabalho por ano.

Na realidade, o tempo gasto pode ser até maior, uma vez que o estudo descobriu que os profissionais estimam que seus colegas perdem 59 minutos por dia no trabalho em sites de redes sociais.

"A popularidade de redes sociais como Twitter e Facebook cresceu consideravelmente nos últimos dois anos. Mas, quando o assunto é ambiente de trabalho, fica claro que o hábito de visitar esses sites tem se tornado um problema para as empresas", analisa o consultor da Morde, Philip Wicks, para quem o caminho não é simplesmente proibir, e sim estimular o uso consciente da internet.

Redes sociais: o perigo para a empresa
A reputação de uma empresa é extremamente importante no mundo dos negócios, especialmente no que diz respeito às mídias sociais. Mas já ocorreram muitos incidentes envolvendo grandes empresas, nos quais seus funcionários abusaram de seus clientes em redes sociais e sites pessoais públicos, prejudicando a imagem das organizações.

E não é só isso. Apesar de um terço dos funcionários que agiram de má-fé em redes sociais ter admitido que sabiam que deveriam tomar cuidado com o fazem na internet quando envolvem o nome da empresa, 84% sentiram que o problema dizia respeito apenas a eles próprios. Isso pode indicar que as organizações não estão sendo claras na divulgação dos limites das ações de seus funcionários na internet.

Particularmente no que diz respeito ao Twitter - a última febre da internet - muitas empresas enfrentam problemas de segurança, uma vez que links nessa rede social podem levar a sites "perigosos", com inúmeros tipos de vírus. Na pesquisa, 81% dos profissionais entrevistados revelaram que estavam preocupados com o fato de poderem estar acessando sites inseguros.

Por: Karin Sato
InfoMoney

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Brasileiro está mais endividado e inadimplente, diz Serasa

Os consumidores brasileiros estão mais endividados e com menos capacidade de honrar os compromissos financeiros assumidos. É o que mostra a pesquisa da empresa de consultoria financeira do setor privado Serasa Experian, realizada com 450 mil tomadores de crédito no país. Segundo o levantamento, o risco de inadimplência cresceu em todas as faixas de renda, mas a condição é pior entre os ganham até R$ 500 .

Numa escala de zero a 100, a pesquisa Qualidade de Crédito do Consumidor indica que no período de julho a setembro a medição alcançou 78,2, marca 0,8% inferior à do segundo trimestre e a menor da série iniciada no primeiro trimestre de 2007.

De acordo com a análise técnica da empresa, foi constatado que de janeiro a agosto deste ano, enquanto o saldo dos empréstimos bancários cresceu 25,1% , a massa de rendimentos aumentou em percentual bem abaixo disso (13,7%). Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Serasa informou que a taxa média de desemprego atingiu 8,6%, nesse mesmo período, ficando ligeiramente superior à dos oito meses do ano passado.

A empresa destaca porém que a recente recuperação do mercado de trabalho deve ajudar a recompor o orçamento das famílias, principalmente, as de baixa renda. Ainda assim, prevê tendência de queda na concessão de crédito às pessoas físicas.

A pesquisa mostra que, no terceiro trimestre comparado ao segundo, a Região Centro-Oeste foi a que teve baixa mais significativa (-1,6%), passando de 76,8 para 75,6. Isso é reflexo do menor dinamismo do setor do agronegócio, justifica o analista da Serasa Experian, Luiz Rabi. Ele lembrou que a economia mundial ainda se recente dos efeitos da crise econômica financeira.

Segundo Rabi, o ideal seria uma expansão do crédito para novos tomadores. “Mas o que a gente constata é que o crescimento tem ocorrido mais sobre a mesma base de pessoas”. Ele defende que a introdução do Cadastro Positivo pode ajudar na movimentação saudável do crédito.

Da Agência Brasil

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Acordo entre Warner e YouTube pode estar próximo, segundo fontes



A Warner Music Group (WMG) e o YouTube estão finalizando um acordo que permitiria que o site voltasse a ter videoclipes de artistas como Madonna e Green Day, segundo fontes com conhecimento das negociações.

O acordo, que uma fonte descreve como sendo iminente, resolveria a disputa sobre direitos de licença que levou a Warner Music a retirar os videoclipes de seus artistas do YouTube, site de vídeos da Google, em dezembro.

O YouTube e a Warner, terceira maior gravadora do mundo, não quiseram comentar o acordo. A notícia sobre as negociações surgiu primeiro nesta segunda-feira através do site AdAge.

Um acordo significaria que o catálogo de músicos da Warner poderiam novamente ser visto no site de vídeos, junto com os artistas da EMI Music , Sony Music Entertainment, da Sony, e Universal Music Group, da Vivendi, todas as quais renovaram o acordo.

Os detalhes financeiros ainda são incertos, mas o presidente-executivo da Warner Music, Edgar Bronfman, já afirmou que quer termos melhores que os de seu último acordo com o YouTube. Como outros executivos da indústria musical, ele enfrenta um mercado que tem sofrido com a queda nas vendas de CDs e o fraco crescimento das vendas de música digital.

O negócio também pode abrir as portas para que a Warner tenha um papel no novo site de videoclipes Vevo, que conta com o apoio da Universal e da Sony e será baseado na plataforma tecnológica do YouTube.

No momento, as negociações entre Warner e Vevo estão ainda em "fase inicial", e podem gerar uma série de questões, afirmou uma fonte. A fonte não quis ser identificada devido à natureza delicada das discussões.

Por Paul Thomasch
NOVA YORK (Reuters)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Best Jobs in America

Confira nesta reportagem da CNN Money, os empregos que estão em alta nos Estados Unidos e que podem representar uma tendência para o mercado brasileiro.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Chineses anunciam "netbook mais fino do mundo"


Depois que a Apple chamou a atenção do mundo todo com seu ultrafino MacBook Air, várias empresas tentam superar a fabricante de Cupertino com máquinas mais finas ainda. Desta vez são os chineses da desconhecida Shenzen Zichuang Technology, que alegam que seu novo netbook CZC C9 tem apenas meio centímetro de espessura.

Mas há uma pegadinha: meio centímetro medindo a parte mais fina, a “ponta” da máquina. No miolo, onde realmente importa (já que lá estão o conector do teclado, portas USB, placa de circuito e bateria) ele é bem mais grosso - embora seja, sim, mais fino que um netbook tradicional.


Mas o mais interessante na máquina não é sua espessura, mas sim sua arquitetura. Ao contrário da maioria dos netbooks, que adota processadores Intel, o CZC C9 usa um processador ARM 11 de 1 GHz, com 1 GB de RAM e 8 GB de espaço em disco, monitor LCD de 8.9 polegadas com resolução de 1024 × 600 pixels, webcam e uma bateria com autonomia entre 6 a 8 horas. Tudo isso em uma máquina que pesa apenas 750 gramas.


O CZC C9 roda uma distribuição Linux (não especificada), com um tema “Mac-Like”, provavelmente baseado no lançador AWN (www.awn-project.org) ou semelhante. O preço, na China, é de cerca de US$ 220.

Por Antonio Blanc
Fonte: IG

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Inteligência de Marketing

Recentemente um alto executivo de uma firma de consultoria que faz projetos de turnaround management ("recuperação de empresas", para nós, os mortais) falava-me da sua estratégia para elevar as receitas de um novo cliente.

A empresa, ligada ao setor de químico, tinha como objetivo dar um salto de 66% nas vendas em dois anos.
Muito bem, na minha ingenuidade cartesiana, perguntei ao estimado consultor: "Qual o racional para esse expressivo crescimento"?

Resposta: "Ah, eles estão construindo uma nova fábrica e, então, têm que aumentar as vendas. Mas é fácil! A empresa está 'arrumadinha'; o que precisa é só ... [ falando com raiva ] energizar a força de vendas, bater o bumbo sabe?". "Sei..."
E, então, eu volto ao meu surrado tema: inteligência de marketing. Uma área de Marketing que se preze não está lá para investir em mídia, participar de eventos ou discutir posicionamento de marca. Isso tudo é meio, é um caminho para se chegar a um fim.
E o propósito final de uma área de Marketing, é colocar os profissionais de vendas na cara do gol para eles, motivados como um Romário, empurrem a bola para as redes.

Para não perder a viagem, estou falando em database marketing, ou em construção, gestão e utilização da base de conhecimento de seus clientes. A partir daí, a força de vendas terá a informação coerente, correta, para conquistar novos clientes ou vender mais produtos para os clientes atuais.
Depois disso tudo feito, eu até ajudo a contratar o maestro da banda. Mas só depois disso é que o bumbo vai tocar no ritmo certo.


Vicente Criscio - É CEO da Direkt, empresa de serviços em marketing direto.
Fonte: HSM

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Vídeos online: recorde em julho nos EUA

Segundo a comScore, no último mês de julho, os norte-americanos bateram o recorde de audiência ao assistir um total de 21,4 bilhões de vídeos, com 158 milhões de usuários.

A consultoria declara ser um número inédito, isso mostra o crescimento vertiginoso do recurso multimídia em plataformas de web. Entre os sites mais acessados estão os vinculados às empresas do Google (YouTube e Google Vídeos), Viacom e Microsoft. A duração média dos filmes vistos ficou no patamar de 3,7 minutos.

Já um outro estudo, realizado pela Nielsen, mostra crescimento no tempo-médio de audiência tanto na TV quanto na Internet e Celular. Ao analisar, rapidamente, é possível identificar que está claro uma maior procura pelos conteúdos multimídia, não importando o canal de acesso.

Confira, abaixo, o gráfico com os resultados divulgados pela Silicon Alley Insider.

sábado, 5 de setembro de 2009

Totvs abre 270 vagas na área de TI


Oportunidades estão ligadas à implantação e desenvolvimento de softwares.

A fabricante de softwares de gestão Totvs possui 270 vagas voltadas a profissionais de tecnologia da informação, com ênfase nas áreas de implantação e desenvolvimento de programas para computador.

Há oportunidades em todas as regiões onde a empresa atua, como as cidades de São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Joinville (SC).

Os interessados devem se inscrever no site da Totvs e ver o perfil das vagas e pré-requisitos para cada posição.

Fonte: Redação da Computerworld

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A Revolução das Mídias Sociais

A mídia social é um capricho ou a maior mudança desde a Revolução Industrial? Criado pelo executivo Erik Qualman para lançar seu livro "Socialnomics", o vídeo compila uma avalanche de dados sobre a mídia social que a equipara a outras formas de interação entre empresas e consumidores.

Entre as informações relacionadas está a de que foram necessários 38 anos para que o rádio atingisse a marca de 50 milhões de usuários. Trata-se de um tempo muito maior do que os quatro anos que a internet precisou para realizar o mesmo feito.

Ou então o fato de que o Facebook, caso fosse comparado a nações, poderia ser considerado o quarto país mais populoso do mundo, atrás de China, Índia e Estados Unidos.

Assista:

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O surgimento da Microhoo!

Com a parceria entre Microsoft e Yahoo!, o objetivo maior é incomodar o Google no mercado de sistemas de buscas.

Finalmente, após muito tempo de negociações, a Microsoft e o Yahoo! fecharam uma parceria por 10 anos. Como foi divulgado maciçamente pela imprensa internacional, o acordo abrange o sistema de buscas Bing (da Microsoft) e a comercialização de anúncios publicitários (Yahoo!).

A parceria, obviamente, tem como foco principal incomodar o Google – o gigante do sistema de buscas. Os números ainda são bastante distantes. O Google detém 65% do mercado, contra 20% do Yahoo! e 8% da Microsoft. Segundo Steve Ballmer, presidente da Microsoft, o objetivo é competir com mais eficiência e atrair mais publicidade.

Do outro lado, Marissa Mayer, vice-presidente de buscas do Google, diz que reduzir o mercado de pesquisas de três grandes empresas para apenas duas pode não ser positivo. “As inovações acontecem mais rapidamente quando se tem mais pessoas envolvidas”, afirma a executiva.

O Yahoo! rebate, por meio de sua principal executiva, Carol Bartz. Ela diz que o importante é o ganho de escala e, pelo contrário, vai proporcionar grandes avanços tecnológicos proporcionando melhores opções aos usuários.

Em comunicado oficial, os parceiros esperam que o acordo possa gerar um benefício para o fluxo de caixa operacional anual de aproximadamente US $ 275 milhões.

Quanto às informações dos usuários, a parceria prevê também absoluto sigilo de divulgação, garantindo a privacidade de todos.
Na parte publicitária, sob responsabilidade do Yahoo!, o comunicado afirma que os anunciantes também se beneficiarão de uma maior escala e aproveitar a facilidade de utilização e eficiência trabalhando com uma única plataforma e equipe de vendas para os anunciantes.

Vale lembrar que a parceira ainda está sujeita revisão regulamentar dos órgãos responsáveis nos Estados Unidos. Quem tiver curiosidade de saber mais informações sobre o acordo, pode acessar o website dedicado ao tema:
http://www.choicevalueinnovation.com.

Fonte: HSM Online

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Conheça 40 produtos e serviços que morreram ou estão pertos da extinção

Você gosta de jogar videogame em um fliperama? E fotografar com Polaroid? Veja uma lista que o seu avô vai saber de cor e que você pode nunca ter ouvido falar.

Listamos 10 de um total de 40 itens, entre serviços e produtos, que estão rapidamente se aproximando da extinção. Alguns inclusive já nem existem mais.

1. Ouvir o sinal de ocupadoGraças aos avanços na tecnologia de correio de voz e chamadas em espera, raramente você escuta esse irritante som.

2. Ir a encontros ‘às escuras’
Serviços como Google, sites de encontros e redes sociais tornaram mais fácil conhecer virtualmente uma pessoa antes de decidir encontrá-la na vida real. Muitos, inclusive, se relacionam melhor no mundo virtual.

3. Ter 18 anos para acessar conteúdo impróprio
Pode parecer insano, mas antigamente um jovem precisava ter 18 anos para colocar as mãos em materiais de cunho sexual – era isso ou então ter algum irmão mais velho que ajudasse. Ou um amigo com um irmão mais velho. Ou até mesmo um pai que guardasse não muito bem sua coleção de revistas. Hoje em dia basta apenas ter acesso a internet e pronto, qualquer um pode ver e assistir o que quiser. Não que isso seja uma coisa boa, é bom que se diga.

4. Fotografar com Polaroid
A Polaroid planeja encerrar as vendas de seus filmes instantâneos até o final deste ano. Essa será um perda dolorosa, sem dúvidas. Era divertido ver a imagem surgir em frente aos seus olhos. E desaparecer com o passar dos anos, para desespero de todo mundo já que não havia negativo para imprimir novamente.

5. Aguardar para revelar as fotos
Embora as câmeras analógicas ainda não tenham desaparecido, as vantagens das imagens digitais – entre tantas, a possibilidade de ver na hora a foto feita e até descartá-la se não gostar, sem custo extra – certamente fizeram com que diminuísse o interesse pelas câmeras tradicionais.

6. Datilografar em máquina de escrever
A palavra datilografar por si só já perdeu espaço para a digitação. Embora os saudosistas lembrem com certa felicidade do som das teclas das máquinas de escrever, hoje em dia alguns jovens nem sabem o que foi essa máquina. Mas algumas ainda estão em atividade em departamentos do governo que se recusam a evoluir tecnologicamente (delegacias, cartórios, só para citar alguns).

7. Ter privacidade
A constante monitoração do Google, as muitas formas de rastrear alguém via GPS e as redes sociais já estão mais do que presente em nossas vidas. E a privacidade tornou-se uma commodity rara e preciosa dentro do mundo 2.0.

8. Seguir a gramática e a pontuação
As redes sociais e os mensageiros instantâneos modificaram a forma como escrevemos. Mesmo e-mails estão sofrendo desse mal, das abreviações e criações de novas gírias. O Professor Pasquale deve estar chorando a uma altura dessas, naum eh miguxu? \o/

9. Escutar música em um walkman
A maior dificuldade era encontrar aquela música favorita entre tantas, apenas rebobinando e avançando a fita. Você pode tentar rebobinar a fita cassete, mas o tempo de vida delas está cada vez mais com os dias contados. E para economizar a pilha, rebobinava a fita usando uma caneta.

10. Enviar documentos por FaxPor que fax, se você pode enviar como anexo? Especialmente agora que a maioria dos documentos é criado em computador, o facsimile muito em breve será abandonado pelas empresas (as únicas que ainda apoiam seu uso), usado para envio de comprovantes ou documentos feitos a mão.
Fonte: PC World


Veja o restante dos itens:

11. Jogar videogame em um Fliperama
12. Capacidade do disco rígido
13. Bate-papo com o SysOp
14. Pagar por chamadas de longa distância
15. Recepção de sinal de TV com ruídos
16. O som de uma conexão moderna
17. Remover papel de impressoras matriciais
18. Conhecer todos os canais da TV
19. Verificar a secretária eletrônica
20. Mixar uma fita cassete para presentear alguém
21. Usar relógico com calculadora
22. Anúncios (quase sempre de cunho sexual) em jornais e orelhões
23. Discar em um telefone com disco giratório
24. Armazenar dados em disquete
25. Iniciar via comando C:\ Prompt
26. Escrever em um antigo editor de texto
27. Ter um telefone móvel anexado ao carro
28. Assistir a filmes no videocassete 29. Acender um isqueiro durante um show
30. Assistir a um filme em LD (Laser Disc)
31. Carros novos com acendedor de cigarro
32. Trocar uma lâmpada incandescente
33. Usar um monitor de tubo
34. Visitar uma loja de música para comprar CDs
35. Receber um CD da AOL ou de outros provedores na correspondência
36. Procurar um telefone na agenda de papel
37. Usar papel carbono para fazer cópias 38. Usar telefone público
39. Volume alto no seu micro-system
40. Dar atenção total a alguém durante uma conversa


Fonte: PC World

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Microsoft é proibida de vender Word nos EUA

Decisão judicial também impede a companhia de vender qualquer produto que possa abrir arquivos com as extensões .XML, .DOCX ou .DOCM.

Um juiz norte-americano considerou a Microsoft culpada em um caso de violação de patentes e ordenou que a empresa pagasse uma indenização de 290 milhões de dólares para a empresa canadense i4i, informou nesta quarta-feira (12/8) a agência de notícias Reuters.

A i4i desenvolveu um programa para a manipulação de documentos e alegou que uma de suas patentes foi violada pela Microsoft no aplicativo Word. O juiz também impediu que a companhia de Redmond venda qualquer produto que possa abrir arquivos com as extensões .XML, .DOCX ou .DOCM.

A Microsoft anunciou que vai apelar da decisão. “Estamos desapontados com a decisão da corte”, disse Kevin Kurtz, porta-voz da empresa em um e-mail. “Acreditamos que as provas apresentadas demonstram que não infringimos a patente e que a patente da i4i é inválida. Vamos recorrer.

”Essa não é a primeira vez que um formato do Microsoft Office é questionado judicialmente. Na semana passada, por exemplo, a companhia disse que vai deixar os clientes europeus escolherem o tipo de arquivo padrão da suíte de aplicativos, incluindo formatos como OpenOffice XML (OOXML) e o Open Document Format (ODF), dois populares formatos de código aberto.

Entre os programas que a companhia não poderá vender até resolver a questão judicial estão o Word 2003, Word 2007, o Word 2008 for Mac e a próxima versão do editor de textos, que fará parte do pacote Office 2010, a ser lançado no primeiro semestre do próximo ano.


Fonte: IDG Now!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Seu nome é assunto dos clientes?


Você se preocupa em construir um bom nome?
Você prefere conhecer muita gente ou ser conhecido por muitas pessoas?

Se você atua em vendas, saiba que nesta profissão conta mais quem conhece você do que o contrário, de quem você conhece. O maior desafio do profissional de vendas não é construir a sua própria marca, e sim elaborar os componentes que irão consolidar o seu nome. É preciso descobrir como alcançar mais reconhecimento, notoriedade e boa reputação no seu mercado e comunidade.

Mas engana-se quem pensa que isso é tarefa fácil. Para alcançar o topo da profissão, você terá que ser muito comprometido, recorrer a planejamento adequado e trabalhar inteligentemente por toda a vida.

O fato é que a maioria dos vendedores não está disposto a se dedicar e fazer o trabalho árduo. Eles preferem a venda fácil. Daí, a certeza de que se você dedica-se de verdade, terá poucos competidores pela frente.

Os verdadeiros consultores de vendas atuam para ganhar, acreditam no seu potencial, agem de acordo com os seus planos e por isso vencem. Já os vendedores medíocres estão mais preocupados em não perder seus empregos. Daí, ser mais difícil alcancar o topo.

Porém, se você quer mesmo alcançar o sucesso em vendas deve começar a fazer agora, não amanhã, e sempre o seguinte:

• Crie um informativo eletrônico mensal e mande para os seus clientes;
• Crie um site ou blog e os mantenham atualizados com assuntos de interesse de seus clientes;
• Contate pelo menos dez de seus compradores por telefone diariamente, mantendo assim a chama do relacionamento acessa;
• Consiga que algo a seu respeito seja publicado em alguma revista e mande para os seus clientes;
• Ofereça para serviços comunitários;
• Crie uma comunidade virtual onde você possa mostrar o seu lado humano, familiar, personalidade, paixão, diversão;
• Coloque no YouTube depoimento de de seus clientes.

Seja um fornecedor de valores, e não um mendigo implorando por vendas. As pessoas vão comprar se perceber o seu valor e terão o prazer de fazer sua propaganda. O seu nome e reputação estão interligados. O seu destino será fruto das informações disponíveis sobre você, dos serviços e atendimentos excepcionais que você proporcionará aos clientes, colegas e comunidade.

Quase nunca as pessoas dizem apenas o nosso nome. Em seguida elas comentam algo grande, bom, importante, ruim, divertido ou triste ao seu respeito. O seu destino é fortemente influenciado pela forma como você é visto no meio em que se encontra inserido.

Mas se você realmente deseja investir para conseguir reconhecimento, e uma reputação irrefutável, terá que pensar a longo prazo e trabalhar no curto prazo. É como diz a sabedoria popular: “não há futuro sem presente”.

Por Evaldo Costa (escritor, consultor, conferencista e professor.)
Fonte: HSM Online

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Gripe suína chega ao iPhone



Aulas suspensas, viagens para muitos países adiadas, hospitais e pronto-socorros cheios de pessoas preocupadas se estão ou não com a nova doença. A gripe suína tem assustado a população e causado muitas dúvidas. Como ela é transmitida? Como saber se estou contaminado? Para responder a esse tipo de dúvida, há várias fontes de informação, inclusive o iPhone.



A doença é o tema de programas como o software Gripe Suína, desenvolvido pelas empresas Bitix e Skidun para iPhone e iPod touch. Disponível em português e inglês, o software traz um FAQ com respostas para as principais questões sobre a doença. A fonte é o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), centro que faz parte da agência de saúde dos Estados Unidos.


Pode parecer coisa de hipocondríaco para alguns, mas o fato é que o software está entre os dez aplicativos gratuitos mais baixado pelos brasileiros na App Store, loja online da Apple.


Sua interface é simples e fácil de navegar, com textos e ilustrações, além de links para páginas da internet. Ao clicar em últimas notícias, ele simplesmente abre uma página de busca do Google, com as informações mais recentes publicadas pela imprensa no Brasil.


Já o Mapa da Contaminação abre uma página com um serviço em inglês que mostra o número estimado de casos por país (com última atualização de 4 de julho...). Ao utilizar esse recurso em nossos testes, porém, o aparelho travou duas vezes.



Um recurso interessante é o botão Hospitais Próximos. Com ele é possível saber qual o endereço mais próximo a recorrer em caso de o usuário se sentir mal (seja por suspeita da gripe ou qualquer outro problema de saúde). Na verdade, ele aciona o software Maps, que já vem instalado no iPhone e, por GPS ou triangulação de antenas, mostra no mapa os hospitais mais próximos de onde você está.


Logicamente, o programa não substitui a visita ao médico, mas ajuda a esclarecer algumas dúvidas.



Por Daniel dos Santos
Fonte: Macworld Brasil

quinta-feira, 30 de julho de 2009

As cinco dimensões do sucesso em vendas


O que é sucesso em vendas? Quais são os condutores desse sucesso? Para responder a essas perguntas, Andris Zoltners, palestrante do Fórum Mundial de Marketing e Vendas, propõe uma estrutura de pensamento e ação. Confira!


Andris Zoltners já viu muita coisa em sua experiência como consultor e professor e sabe se divertir com isso. Tanto que o espaço que ocupa no wesite da Kellogg School of Management (que costuma ser apontada como a melhor escola de marketing do mundo) contém uma sessão chamada “Sales Humor”. Nela, se leem algumas pérolas colhidas em currículos e em entrevistas de seleção. É claro que Zoltners sabe que, se um candidato decide assobiar enquanto o entrevistador fala, sapatear durante a reunião, ou lhe diz “é melhor que eu não trabalhe com pessoas” (tudo isso está lá em Sales Humor), é mesmo melhor que ele não seja contratado. Se um vendedor não sabe o mínimo para vender-se em uma entrevista, ou para se relacionar com pessoas em geral, provavelmente não saberá se portar nas visitas aos clientes e não contribuirá para o desempenho da empresa.


No entanto, Zoltners também sabe que o sucesso da área de vendas de uma organização não depende só do talento e do bom senso dos seus vendedores, nem somente da competência dos selecionares da equipe de vendas, embora esses sejam fatores importantes. Para o professor, há um conjunto poderosos vetores do sucesso ou do fracasso da atividade de venda. Mas o que é sucesso em vendas? É o alcance de determinados resultados. E que resultados são esses?


No livro Building a Winning Sales Force: Powerful Strategies for Driving High Performance, o acadêmico, junto com seu sócio Prabakant Sinha e com a consultora Sally Lorimer destrincham essa questão. Eles contam que, no início dos cursos de vendas pertencentes ao programa de educação executiva da Kellogg School, faz-se a seguinte pergunta aos profissionais de vendas: “Como você sabe que tem uma força de vendas de sucesso?”. Ao tabular e consolidar as respostas dadas entre 1995 e 2005, os pesquisadores chegaram à conclusão de que existem cinco dimensões do sucesso em vendas. Elas estão atreladas ao impacto que as vendas têm não apenas sobre o demonstrativo de resultados.

Assim, para os autores, o sucesso em vendas pode ser medido à luz das cinco dimensões interdependentes que seguem:

1. os resultados para a empresa – são os números clássicos do curto e do longo prazos, ligados a faturamento, participação de mercado, lucratividade, taxas de crescimento etc.;

2. os resultados para o cliente – afetam diretamente o resultado da empresa, porque, se o cliente não considera que seus esforços de vendas sejam satisfatórios, ele não comprará, ou comprará menos. As medidas de satisfação e retenção de clientes ajudam a acompanhar esses resultados, assim como as de vendas de reposição, por exemplo;

3. as atividades que compõem o processo de vendas – são as fases da venda que impactam os resultados para o cliente, como geração de indicações e visitas, análises de necessidades, desenvolvimento de soluções, apresentação de propostas, negociação, instalação, atendimento ao cliente e expansão, entre outras;
4. os vendedores – o ideal é empregar vendedores competentes e motivados e estabelecer uma cultura que estimule atitudes e comportamentos que conduzam ao sucesso;

5. os vetores da eficácia em vendas – são os fatores da gestão da área de vendas, como a definição e a execução da estratégia, o dimensionamento e a estruturação da equipe, a definição do território de atuação, a seleção, o treinamento e o desenvolvimento de pessoal, o equacionamento da remuneração e dos incentivos, a definição e o acompanhamento das metas, a administração de vendas e a alavancagem de informações sobre o mercado.

Mas como essas forças se interrelacionam? De modo simplificado, e olhando essa lista de baixo para cima, é possível dizer que a quinta dimensão acima exposta –a dos vetores da eficácia– define as dimensões três e quatro, ou seja, a dos vendedores e das atividades. Os resultados dessa composição são os resultados mais visíveis em vendas, isto é, os resultados para a empresa (dimensão 1) e para os clientes (dimensão 2), que também estão interligados.

Portanto, a dimensão dos vetores da eficácia deve estar na base de toda a gestão de vendas, pois impactará todo o resto. Essa dimensão diz respeito a decisões, sistemas e processos fundamentais. Talvez resida nela o grande desafio das organizações.

Vetores da eficácia em vendas

Como bem explicou Wendy Sunshine, em artigo publicado no website Kellogg Insight, os vetores da eficácia em vendas abrangem ações tanto dos altos executivos responsáveis pela área de vendas quanto dos gestores intermediários e dos vendedores em si. Assim ele esclarece: “Os gestor principal definem o tamanho e a estrutura da equipe de vendas. A gerência provê orientação, feedback, reconhecimento e treinamento à equipe. Os vendedores tratam de tarefas específicas, tais como definir os alvos, priorizar, avaliar necessidades, desenvolver soluções, escutar, persuadir e fechar as vendas”. Para Sunshine, se desempenhadas com sucesso, essas atividades geram relações duradouras e valiosas com os clientes e aumentam os lucros e a participação de mercado para a empresa.

Zoltners e seus colegas garantem que, se houver problemas sérios na área de vendas, a solução residirá nos vetores da eficácia. A proposta dos autores é que a análise desses vetores e a ação sobre eles sejam constantes, já que, como muito se diz, “tudo muda o tempo todo”. O ambiente no qual a empresa se insere é dinâmico, assim como devem ser suas pessoas.

Se esta não é a fórmula mágica para o sucesso, e se o conceito de sucesso varia de organização para organização, de mercado para mercado e de tempos em tempos, ao menos essa é a fórmula que ajuda a estruturar nosso pensamento a respeito do sucesso. Ajuda-nos a fazer as perguntas adequadas. Afinal, como bem ressaltou Jeffrey Pfeffer durante o Fórum Mundial de Liderança e Alta Performance, organizado pela HSM, o bom líder faz as perguntas certas. Não é só isso, mas já é um bom começo...

Referências bibliográficas:SUNSHINE, W. “Sales force effectiveness”. Kellogg Insight, jun. 2009. Disponível em
http://insight.kellogg.northwestern.edu/index.php/Kellogg/article_preview/sales_force_effectiveness. Acesso em: 9 jun. 2009.

ZOLTNERS, A., PRABAKANT, S. e LORIMER, S. Building a Winning Sales Force: powerful strategies for driving high performance. Nova York: Amacon Books/American Management Association, 2009.

Por Alexandra Delfino de Sousa, administradora de empresas e diretora da Palavra Mestra.

Fonte: HSM Online

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Roubo de dados em redes sociais preocupa 63% das empresas

Os cibercriminosos cada vez mais atacam redes sociais, de acordo com estudo da empresa de segurança Sophos divulgado nesta quarta-feira (22/7). Por isso, 63% das empresas se preocupam com as informações pessoais que seus funcionários compartilham online.

Em média, 50% das empresas bloqueiam o acesso às redes sociais analisadas – Facebook, LinkedIn, MySpace e Twitter. A segunda maior preocupação em relação aos sites é a perda de produtividade durante o expediente.

O levantamento mostra que 21% dos usuários já foram vítimas de tentativas de golpes em redes sociais, enquanto 21,2% já receberam códigos maliciosos por seus perfis.

A Sophos identificou, em junho deste ano, 22,5 milhões de pragas na internet, o dobro do número somado no mesmo período de 2008. O país que mais tem malwares é os Estados Unidos, com 36,9% do total.

Diariamente, foram descobertos no mês cerca de 6.500 sites relacionados a spams, o que significa uma nova página falsa a cada 13 segundos. O número é quase o dobro em relação a 2008. Além disso, 89,7% de todos os e-mails recebidos pelas empresas são mensagens não desejadas – spams.

O estudo "The Security Threat Report" também destacou a explosão de programas antivírus falsos na rede. Segundo a Sophos, cerca de 15 sites em junho ofereceram esses tipos de softwares maliciosos todos os dias, o triplo em comparação com o mesmo mês do ano passado.

A pesquisa se baseia em análises dentro da rede da Sophos, composta por 100 milhões de usuários em cerca de 150 países.

Fonte:ComputerWorld

terça-feira, 21 de julho de 2009

Grátis?


Acaba de ser lançado o livro Free, do editor da revista Wired, Chris Anderson. Anderson foi o criador do conceito “long tail” (cauda longa), que serve de norte para muitos empreendedores do mercado digital. Mal chegou às livrarias e o livro já promete polêmica.

Num ambiente de guerra de preços, o autor prevê um novo contexto futuro, que estabelece que a briga pode estar mais entre quem cobra e quem não cobra do que no caro ou barato. Para enfatizar esse ponto, ele lança mão de exemplos do tipo Linux (versus Microsoft), sem falar no maior deles: o Google. Mas o “grátis” não é só um recurso do ambiente web. Exemplos: você está no corredor do supermercado fazendo suas compras e, de repente, alguma promotora sorridente lhe oferece uma experiência gratuita.

Você degusta gratuitamente produtos novos (ou nem tanto) quase toda vez que vai às compras, não? Você dirá que não dá para enquadrar esse tipo de “gentileza” como algo puramente gratuito porque está claro que querem que você experimente o produto para comprá-lo depois.

Sim, mas ninguém disse que a experiência do grátis é totalmente descompromissada. Minha mãe já dizia: se a esmola é demais, o santo desconfia. Mas, relaxe, curta o grátis, mesmo sabendo que há interesses em torno. O maior negócio do mundo hoje, o Google, tem como conceito básico a oferta de serviços gratuitos. Você sabe que, ao fazer sua busca gratuita no Google, existe alguém bancando todo o serviço por trás da ferramenta: os links patrocinados. E tudo bem!

É uma troca justa: eu consigo encontrar a informação que procuro e o Google ganha rios de dinheiro com seus links patrocinados. Vejamos outros exemplos do nosso dia-a-dia. O seu cartão de crédito lhe oferece um jantar gratuito num restaurante bacana no mês do seu aniversário. Você sabe que o “agrado” se justifica nos altos valores da sua conta mensal do cartão e a sua fidelidade, mas a sensação é boa. É grátis! Instituições e empresas promovem almoços ou jantares – ou até viagens a lugares sofisticados – para grupos seletos de convidados.

Quem vai a esses eventos sabe que “there is no free lunch”: no mínimo, você vai ter de se submeter a mensagens de patrocinadores, quando não, ter de suportar um “malho” mais explícito. Mais uma vez, você topou a troca e tudo bem! O fabricante oferece um período grátis para você experimentar determinada máquina na sua empresa.

Você também pode fazer um test-drive gratuito de determinado carro. Você vai a shows, exposições e eventos gratuitos, bancados por patrocinadores que querem conquistar sua simpatia. Jornais são distribuídos gratuitamente nas esquinas, bancados por anunciantes. Se pensarmos bem, o “grátis” faz parte das nossas vidas e Chris Anderson parece estar certo ao apregoar o crescimento da “freeconomics”. A voz destoante é a do saltitante ceo da Microsoft, Steve Ballmer, que vaticinou o fim da gratuidade no futuro da internet, por ocasião da sua participação no último Cannes Lions.

Cá entre nós, isso mais parece uma pontinha de inveja por não ter sido dele a ideia do negócio mais impactante e bem-sucedido dos últimos tempos: o modelo Google de buscas gratuitas. Tanto é que lá vai a Microsoft tentando tirar o atraso com o seu Bing. Sem contar a ameaça de ter clones do Office para uso gratuito (baixados da web) nos netbooks do futuro. No mês passado, tive a satisfação de levar um palestrante muito especial ao comitê de Marketing Trends do WTC Club, o qual presido. Trata-se de João Marcello Bôscoli, presidente da Trama. Sem contar a sua simpatia e carisma (talvez herdado da mãe Elis Regina), João Marcello deu uma aula de como tornar rentável um negócio baseado na gratuidade. A Trama oferece downloads gratuitos de músicas a qualquer interessado. Quem paga é um patrocinador. Você pode fazer o download gratuito de uma determinada música ou até de álbuns inteiros (Álbum Virtual).

A “mágica” está no patrocínio. Nesse caso, da Volkswagen e da VR. Enquanto as gravadoras ficam numa batalha sem fim contra o download pirata, a Trama adotou uma forma justa e benéfica para todos. O público tem acesso às suas músicas preferidas, o artista recebe sua parte, a Trama viabiliza seu negócio e o patrocinador eleva sua imagem junto ao público. Um verdadeiro ganha-ganha-ganha-ganha. Tão simples, mas, de acordo com João Marcello, um modelo único no mundo. Confira: http://tramavirtual.uol.com.br/. Quando estiver concebendo projetos futuros, pense no “grátis”. Anderson parece ter razão.

Por Alexis Thuller Pagliarini

Fonte: PropMark (www.propmark.com.br)

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Chrome pode incomodar comunidade de software livre

O anúncio do Chrome, sistema operacional do Google, já era esperado, mas mesmo assim teve um impacto de especulação na indústria da tecnologia. Muitos esperam um grande embate entre Chrome, Windows e Ubuntu, embora o próprio Google negue esse tipo de concorrência.

Representantes da comunidade de software livre, por sua vez, demonstraram certa simpatia à iniciativa, por acreditarem que ela fortalece o movimento do código aberto. Apesar disso, não acreditam que o sistema venha a tirar mercado de sistemas bem estabelecidos, como o Linux.

O problema é que o Google pode se ver obrigado a tomar atitudes que provoquem antipatia da comunidade. Confira abaixo as cinco razões que podem levar a esse cenário.

1 – Inclusão de código proprietário no Chrome

O sistema Linux ainda é passível de falhas: não possui uma ferramenta Flash de código livre e depende de codecs de terceiros. Para manter a alta qualidade, o Google terá de licenciar algumas ferramentas, algo que a comunidade de software livre rejeita categoricamente.Outro problema são as fontes: a Microsoft conta com fontes que não estão no Linux. O Google seria obrigado a pagar pelo uso das fontes e a comunidade ficaria ofendida pelo fato de o pacote de fontes não ser distribuído livremente.

2 – Assim como o Google, o Chrome pode comprometer a privacidade

Os mais neuróticos por privacidade acreditam que, quem utiliza os serviços gratuitos do Google, pagam caro com sua “alma virtual”, ou seja, com absolutamente todas as informações sobre sua vida que acabam na rede. E, como todos sabem, o maior ativo que uma empresa de internet pode ter é base de dados de usuários.Ao utilizar um sistema operacional de uma empresa acostumada a coletar informações de usuários, a situação pode ficar ainda pior.

3 – O Google é visto como um gigante e pode ser "do mal"

Defensores do código livre sempre desconfiam das grandes corporações. Alguns deles chegam ao extremo de não comprar em grandes redes de supermercados por se recusarem a colaborar com controle de mercado por grandes empresas. Quando uma empresa resolve controlar sistema operacional, aplicativos e principais ferramentas da Web, o ódio contra ela pode se alastrar rapidamente.

4 – Sistema do Google pode encolher distribuições Linux para desktop

Embora a própria comunidade de software livre não acredite nisso, ninguém sabe o que o futuro reserva. Não se sabe até que ponto, mas o fato é que o Chrome tem potencial para tirar o Ubuntu e outras distribuições da jogada. Vai depender muito de como o Google vai controlar seu desenvolvimento. Se isso acontecer, o Google vai ganhar uma série de novos inimigos e será uma empresa tão criticada quanto a Microsoft foi nos anos 90.

5 – O Chrome não é uma comunidade Linux

O sistema operacional do Google será um produto, tanto como é o Google Earth, Picasa, Gmail, entre outros. Por mais que ele seja livre e aceite modificações, quem está no controle é o Google. O usuário comum só obterá o que eles quiserem fornecer.

O Ubuntu, por sua vez, é completamente dirigido pela comunidade. Se um novo recurso aparece nas atualizações, é porque a comunidade o requisitou e desenvolveu. Diante disso, é fácil concluir que o Chrome terá muito mais coisas em comum com os sistemas proprietários do que com os livres.

Por Keir Thomas
Fonte: PC World

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Dono do domínio Mappin.com.br planeja resgatar marca em loja virtual


Dono do domínio www.mappin.com.br busca investidores para criar e-commerce usando a marca da antiga loja de departamentos.


A marca Mappin pode ser resgatada na internet ainda este ano, mas não pelo empresário Ricardo Mansur, dono da popular loja de departamentos, que entrou em processo de falência em 1998.


Em
uma nota publicada nesta quarta-feira (3/6), a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, noticiou que Mansur está tentando reabrir o Mappin. Segundo a nota, o empresário encaminhou um pedido à justiça e busca captar dinheiro com investidores internacionais.

O domínio www.mappin.com.br, entretanto, está registrado desde 2002 pela empresa Multimídia Comunicações, do paulistano José M. Alves, que também vem buscando investidores para resgatar a marca Mappin, na internet. "A ideia é aproveitar a força da marca e criar um espelho de uma loja virtual de grande porte", afirma Alves.


No site, uma página em branco exibe o logotipo da rede varejista e a mensagem "A maior loja virtual do Brasil... Breve...".


Alves conta que o site vem gerado contatos de fabricantes de PCs, de perfumes e de ex-clientes saudosistas da loja de departamentos. "Mais recentemente entrei em negociação com investidores locais e, se tudo der certo, teremos uma loja virtual operando até o final do ano", informa o empresário.


Alves informa ter consultado o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), órgão responsável pelo registro de marcas e patentes no Brasil, sobre o uso da marca. "Fui informado de que não há problema de direitos autorais em relação ao logo, que é uma palavra escrita", afirma.


Na avaliação da advogada especialista em direito digital Patrícia Peck, há problemas de uso da marca, tanto pelo próprio aspecto da marca quanto pela legislação de proteção à concorrência.


"O termo ‘Mappin’ é um signo fantasia forte, de alto caráter distintivo, e não um termo genérico ou meramente descritivo. Nestes casos, de termos fortes, a proteção concedida à marca protege de qualquer uso, ainda que seja colocada nova roupagem ou logotipia", explica a advogada.


Uma pesquisa realizada no site do Inpi indica dois registros válidos da marca (registros de número
002198185 e 815055641) em nome da ‘Casa Anglo Brasileira S/A’, nome da empresa proprietária da extinta rede de lojas. De acordo com Peck, os registros em vigor impedem o uso que se pretende fazer pelo site tanto do domínio, como da marca assemelhada.

"Neste sentido, esta nova empresa, poderia ser acionada pelo atual titular da marca 'M
appin' ou mesmo pela massa falida", informa Patrícia Peck.A advogada também afirma que o uso da marca Mappin por terceiros em um site de e-commerce ainda pode ser alvo de processos judiciais movidos por outras empresas do varejo online, caso as mesmas sintam-se lesadas por concorrência desleal.

"O uso do termo pode causar confusão junto ao público consumidor, que poderia vir a adquirir produtos do site em questão, acreditando se tratar da antiga empresa varejista”, alerta a especialista.


Fonte: IDG Now

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Marketing Research: Video Games Promote Children's Well Being


A new report released by the Joan Ganz Cooney Center at Sesame Workshop, states that video games have the potentially positive effects when it comes to educating children and promoting their physical well-being. According to the report, video games have all the potential to be another avenue of activity for children. Therefore, a move like this might have a good chance of providing children with education on health and exercise in a manner that they can relate to.

The report titled Game Changer: Investing in Digital Play to Advance Children's Learning and Health, provides recommendations for the educators as well as for the health care industry, media industry, government, philanthropy and academia, to harness the appeal of digital video games to improve children's health and learning. The report also urges to look beyond the stereotype of video games as harmful.


Previous studies that were analyzing the effects of video games on children have been mostly positive of the most recent ones, with a focus on safe virtual worlds, and devices such as the Nintendo Wii which offer a number of games encouraging physical activity.

Children as young as 4 years old, are being involved more and more in a new gaming culture, however many parents, caregivers, educators and health professionals are extremely worried about violent scenes, adult language and reports of addiction, and do not consider video or computer games to be anything beneficial in children's lives. Based on a synthesis of market and scientific research as well as interviews with industry and academic leaders, the report addresses all these concerns.


According to the findings, video games have been found to help kids learn vital foundational and 21st-century skills, such as:


  • Content, which included rich vocabulary, science and history.

  • Skills, such as literacy, math and complex problem-solving.

  • Creation of artifacts - from videos to software code.

  • Systems thinking, such as how changing one element affects relationships as a whole.

The survey found that well-designed digital video games demonstrated significant potential to promote children's growth and healthy development. Video games were found to foster skills and knowledge that aid kids with academic learning, as well as habits which are associated with better health.


The report concentrated especially on the vital connections that games and digital media can make in promoting children's potential. Among the promising games reviewed are Sesame Street's Color Me Hungry, featuring the Muppet Cookie Monster and Dance Dance Revolution, a mass-market game used in hundreds of schools all across the United States. These efforts are helping young children learn about nutrition, healthy habits and physical activity.



Experts in the field of digital learning interviewed for this study concluded that digital games have very strong potential. Indeed, it is not a secret that children love to play video games, but the research has not fully show with precision why or how these games work, as well as how to design them for specific learning goals.


By eNotAlone.com

terça-feira, 7 de julho de 2009

Anúncio 2.0


No mundo corporativo, o exato equilíbrio entre o investimento certo e a contenção de gastos pode significar a diferença entre os bons ou maus resultados de uma empresa. E nos tempos de crise, esta premissa adquire relevância ainda maior nas decisões de negócios. Basta pensarmos, por exemplo, nos anúncios de publicidade. Historicamente, campanhas publicitárias direcionavam-se sobretudo a porções difusas do mercado demográfico, muitas vezes imprecisas na mensuração do retorno obtido sobre o investimento realizado.

Com o advento do conceito web 2.0 – já amplamente debatido na mídia cujo espírito é priorizar as redes sociais e a interatividade na internet – um círculo virtuoso passa a se formar entre as empresas anunciantes e os chamados publishers, já que ambos constantemente vêm colhendo os louros dessa relação mutualista.
Se por um lado as corporações começam a enxergar na mídia interativa um artifício valioso para o incremento nas vendas de seus produtos, por outro lado os publishers percebem que esta nova era digital pode lhes proporcionar parâmetros inéditos na vendagem de espaços de publicidade, cujos resultados efetivos tornam-se mais facilmente quantificáveis.

É um mercado que parece não ter limites para frear sua expansão. Estudos realizados pela consultoria americana IDC apontam que as receitas oriundas de anúncios na internet vão mais que duplicar até 2012, atingindo a marca de 51,5 bilhões de dólares.

Não obstante esta realidade otimista, os empresários agora precisam contornar um novo desafio que nasce com a complexidade do mundo virtual: como fazer com que os anúncios atinjam exatamente o perfil pretendido dos consumidores, persuadindo-os a gastar? E não são poucos os anunciantes que ainda desconhecem a resposta a esta indagação. Apenas nos Estados Unidos estima-se que sejam desperdiçados em torno de 100 bilhões de dólares por ano com campanhas publicitárias mal direcionadas.

O fato é que não há equações exatas capazes de garantir que o aumento nas vendas será proporcional ao capital aplicado em determinada campanha. Porém, o conhecimento empírico nos mostra que a ação de observar a fundo o comportamento do cliente torna-se um diferencial estratégico em meio ao tom implacável que caracteriza atualmente a livre concorrência de mercado.

Considerando-se a infinidade de relações simultâneas que a internet permite criar entre os usuários, analisar e conhecer o perfil dos consumidores perde a simplicidade que costumava ter. Aquele mesmo sujeito que possui um blog sobre músicas também tem o hobby de comparar preços de vinhos na rede e de ler a versão online de determinado jornal, assumindo assim diversas facetas virtuais.

Os anunciantes que souberem monitorar de perto as preferências do seu público-alvo, reunindo em minúcias os comportamentos em tempo real de cada consumidor, provavelmente serão mais bem-sucedidos em suas ações publicitárias, que lhes renderão por consequência índices mais elevados de ROI.

É claro que esta análise mais profunda deve envolver uma inteligência integrada de mercado que lhe dê sustentação. É ela que indicará quais os pontos de contato mais efetivos que a marca pode manter com seu consumidor. E é também a partir dela que os analistas de marketing vão coletar todos os indicadores e levantamentos em prol da perfeita correlação entre os canais de comunicação utilizados e os diferentes perfis adotados por seus potenciais compradores.

Assim, se o mercado hoje demanda dos executivos esforços quase sobre-humanos para bolar fórmulas que enxuguem gastos periféricos e mantenham em alta as previsões de lucro, a decisão de ir ou não no encalço das "pegadas virtuais" de seus consumidores traz em si o pleno discernimento entre o sucesso e o fracasso.

Por Katia Vaskys (country manager da Teradata Brasil, empresa especializada em datawarehousing e soluções analíticas)


Fonte: HSM Online

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O samba de uma nota só em vendas


Durante um jantar, a filha de um casal de amigos realizou uma apresentação instrumental usando um violão. O detalhe é que a menina somente conhecia uma nota musical. Era interessante observar, pois apesar do esforço da garota, estava limitada e a insistência de tocar somente uma única nota musical, chegava a irritar. Lembrei que na canção “Samba de uma nota só”, os compositores Tom Jobim e Newtom Mendonça enfatizam uma situação, que também pode ser observada na vivência comercial... “Quanta gente existe por aí que fala tanto e não diz nada, ou quase nada”.

Encontramos profissionais de vendas que após a demissão, não são capazes de avaliar a atuação comercial e atualizar o currículo, insistindo unicamente em ficar escondido atrás de desculpas, pretextos e alegações, apontando que a única responsável em cometer equívocos, foi à empresa onde trabalhou. Há o vendedor que justifica a queda no volume de vendas com argumentações de que os clientes, não são capazes de compreender a maneira de abordagem.
Existem também profissionais de vendas, que durante seis meses, sustentam a mesma carteira de clientes e, constantemente reclamam que a culpa é exclusiva da gerência, por não oferecer oportunidades de expandir seus conhecimentos e ousar nas tarefas. Será que a atuação destes profissionais está na cadência do samba de uma nota só?

Como romper a inércia de praticar o samba de uma nota só?Para desenvolver e fortalecer o profissionalismo, além da conduta ética, há a necessidade de ser comunicativo, inovador e criativo nas atividades desenvolvidas, através do respeito ao próximo e uso da cordialidade. Assim, como um cirurgião dentista precisa saber o máximo sobre as novas tendências da área de odontologia, um profissional de vendas não pode atuar na cadência do samba de uma nota só, mantendo continuamente a mesma argumentação e limitando seu conhecimento para superar objeções comerciais.

Pergunte ao último colocado no ranking de vendas, qual a quantidade de visitas realizadas pessoalmente durante a semana, qual o livro que está lendo ou então, questione se este último colocado possui a assinatura de uma revista especializada em vendas? Certamente você vai ouvir desculpas do tipo “eu não tenho tempo para ler” ou ainda, poderá ouvir o pretexto de que revistas falam sempre do mesmo assunto.

Ao romper a inércia de praticar o samba de uma nota só, o profissional de vendas fortalece o compromisso de criar novas argumentações para os produtos e serviços, tornando-os mais atrativos de acordo com o perfil do público alvo. Ser inovador neste período contemporâneo requer o exercício de utilizar a trajetória que a empresa estruturou, para assim observar oportunidades e formas diferenciadas de fazer abordagem, a venda e a pós-venda.

Como deixar o samba de uma nota só, se os pensamentos estão no passado?

Em decorrência de possíveis alterações na carteira de clientes ou de modificações geradas por uma crise, significativas alterações são necessárias para ajustar e manter a produtividade. Algumas pessoas desejam realizar mudanças na vida pessoal e nas ações profissionais, entretanto, vivem o presente com pensamentos ligados em fatos vividos no passado, falando sempre do mesmo assunto, contando sempre a mesma história e caminhando através da incerteza e da dúvida.

Note que a adaptabilidade as mudanças fortalece o compromisso de atuar em vendas fazendo algo novo, da mesma forma, que gera a possibilidade de expandir conhecimentos com o contato com novos clientes. O vendedor que trabalha na cadência do samba de uma nota só, certamente irá reclamar por qualquer alteração na carteira de clientes, ou ainda, na mudança no ritmo de trabalho, pois para este tipo de profissional, o comodismo, a desmotivação e as críticas negativas são características naturais.

Para deixar o samba de uma nota só, o profissional de vendas que deseja fazer a diferença, precisa contar com iniciativa para descobrir novas ações positivas no trabalho, valorizando o profissionalismo, cooperação, clientes e a empresa em que atua.

Quantos profissionais de vendas não fecham novos negócios comerciais, pois na prática insistem em tocar uma samba com uma nota só? Há pessoas que atuam no contato direto com clientes que deixam de cultivar a amizade com pessoas leais, que são capazes de compartilhar os triunfos, para permanecer ao lado de pessoas negativas, que constantemente falam de derrotas e vivem em plena melancolia.

Existem vendedores que abandonam a seriedade da profissão, para fazer piadas para quem não quer ouvir, acreditando que está arrasando. Vendedoras que trabalham em lojas de roupas que queixam de mostrar novidades para seus clientes, justificando que determinada marca possui preço elevado demais para o perfil da cliente.

Há profissionais de vendas que persistem em realizar a abordagem comercial frequentemente da mesma forma, oferecendo sempre o mesmo produto e deixando de observar que a empresa conta com expressivo mix de venda. Agora responda: Como está a performance, atendimento e desempenho em vendas? A atuação é na cadência do samba de uma nota só?

Por Dalmir Sant’Anna (palestrante e autor do livro "Menos pode ser Mais".
Website:
www.dalmir.com.br)
Fonte: HSM Online

segunda-feira, 29 de junho de 2009

As cinco funções do Twitter


Com o boom de popularidade do Twitter, na esteira da entrada da Oprah no microblog nos States e da reportagem do Fantástico no Brasil, elevou-se também a rejeição à ferramenta, dos que a acusam de inútil a um ralo de tempo com superpoder de sucção e entupido pelo excesso de informações. E, no meio do tiroteio, uma pergunta não cala: o Twitter serve para alguma coisa? Se sim, para quê?Venho utilizando o Twitter desde o final do ano passado e queria me arriscar a falar de cinco funções mais universais, e bem definidas, que encontrei ali e que fizeram com que me apegasse a ele:

1) Sentido instantâneo de comunidade.
2) Manifestação (e observação) da individualidade.
3) Comunicação rápida e eficaz.
4) Laboratório.
5) Fonte potencialmente valiosa de informações e aprendizado.

Depois do jump, a explicação.

1) Sentido instantâneo de comunidade.
Em todas as outras redes sociais, as atividades precisam de um mínimo de organização, fóruns etc. No Twitter, você consegue entrar em alguma ação comunitária facilmente. Hoje, por exemplo, foi twoonday ali, o dia em que todos os avatares deveriam ser substituídos por um cartoon, um personagem alter-ego. Eu fui observando os avatares se transformarem até que entendi –e demorei para fazer a mudança por falta de tempo mas acabei virando a Pinky Dinky Doo por um dia. As retuitadas de posts igualmente “cimentam” esses tijolos comunitários. Outra ferramenta de construção comunitária é a #followFriday, que é quando alguém fica sugerindo pessoas para os outros seguirem, sempre às sextas-feiras. E compartilhar música (geralmente pela dupla Blip.fm e Twitter) também entra nesse item, assim como a torcida pelo meu time do coração, o São Paulo, no jogo da Libertadores (que é o que importa - rsrs), que eu pude estender até a quem estava lá no estádio.

2) Manifestação (e observação) da individualidade.
Tenho visto mais e mais pessoas buscando a diferenciação (ou exercitando-a) no Twitter –geralmente, na base do humor. Como esse carinha, que diz em sua Bio: Estudante de Direito. Sigo quem me segue, não sigo quem não me segue. Salvo poucas exceções, só leio Direct Messages. Portanto, FOLLOW ME!!!” –embora ele siga mais de 200 neguinhos e tenha só 45 seguidores. Ou todos os exemplos malucos citados pela Robi Carusi nesse post e nesse. Ou os avatares mutantes, que vão se transformando em personagens. Ou os microcontos, exibindo o talento literário de cada um, o que pode ser conferido no tag #140. Pense bem: o Twitter é um palco, ou uma vitrine, como o BBB, mas as pessoas precisam ter algum valor real ali para atrair público, diferentemente do BBB. Rendendo um voyeurismo muito mais de resultados. O Orkut e outras redes sociais também têm essa pegada, claro, mas o Twitter acelera o processo e faz com que se cruzem mais as fronteiras das diferentes comunidades.

3) Comunicação rápida e eficaz.
Pessoas que possuem meu telefone e meu email têm diversas vezes preferido falar comigo pelo Twitter, tanto em mensagens abertas (que os outros também podem ler) como em mensagens diretas. Fiquei me perguntando por quê, principalmente no caso número 2. Concluí que isso está relacionado com a forma de comunicação do Twitter (mensagens rápidas; o limite de 140 caracteres automaticamente justifica o fato de serem breves) e também com o fato de que as pessoas se sentem mais próximas e conectadas com o outro sabendo que estão todos aninhados sob as asas do Twitter (um pouco como acontece com o Messenger talvez). Como se a resposta a um contato ficasse mais garantida assim.

4) Laboratório (para inovar, inclusive).
O Twitter é excelente para lançar ideias e ver como as pessoas reagem. Um exemplo bem básico: você quer escrever um post, mas tem dúvida sobre se ele vai interessar? Solta um teaser lá para sentir se repercute. É engraçado perceber como alguns temas têm retorno imediato e outros passam batido. Eu ando numa fase de pôr frases de grandes escritores lá, um tempero de literatura. O Oscar Wilde teve boa resposta, por exemplo, mas o Nelson Rodrigues nada. Se eu fosse uma produtora e estivesse na dúvida entre os dois autores, ou entre os dois estilos, para fazer alguma produção, isso já poderia influenciar a minha decisão. Dá para fazer muito laboratório para valer se você tiver uma boa rede.

5) Fonte de informações e aprendizado.
Tanto de fontes qualificadas, profissionais (especialistas, empresas, sites noticiosos) como de amigos e de pessoas comuns. O Twitter é uma fonte riquíssima, basta montar um bom mix de following folks!!! Quanto às fontes qualificadas, por exemplo, vou dar o exemplo da área de gestão de empresas: já estão lá os melhores veículos (tipo Wired, Fast Company e nós aqui da HSM) e os maiores especialistas –só não segue quem não quer. É como se você montasse um NetVibes no Twitter, e com mais facilidade. Sobre os amigos, é o jeito mais fácil de compartilhar as pequenas descobertas do dia a dia (um novo aplicativo, uma liquidação de loja) e os follow-ups (saber se o filho da amiga sarou da caxumba) –bem melhor que msn (é bem menos invasivo), e-mail ou blog (duas opções mais demoradas). Poderia ter escrito isso também na parte da comunicação rápida e eficaz, relativo a mensagens abertas.

Sobre as fontes comuns, o Marcelo “Bauducco” Pereira da Silva as definiu bem: “Eu acho o Twitter útil pra entender melhor as pessoas e seus valores. Aquelas mensagens tipo ‘bom dia’ que todo mundo acha levianas. É bem interessante (para) tentar compreender o que leva as pessoas à ação através do comportamento e amenidades”. Leia-se “entender o consumidor:. Sem falar nas reflexões e sacadas das pessoas sobre a vida, que você pode ter o privilégio de compartilhar. Hoje o updater Alexandre Inagaki, outro hard user, retransmitiu o comentário de alguém que disse “as frases pessoais de msn são as novas placas de parachoque de caminhão”. Está coberta de razão a autora da frase, não está?

Fora essas funções, cada um pode encontrar a sua própria.

Por Adriana Salles Gomes (editora da revista HSM Management)

Fonte: HSM Online