sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Contagem regressiva para o Digital Age 2.0 2010; inscrições estão abertas

Conferência internacional sobre marketing e comunicação na era digital terá especialistas mundiais em redes sociais.



Faltam 5 dias para a quarta edição do Digital Age 2.0, conferência sobre comunicação e marketing digital organizada pelo Now!Digital Business, que edita o IDG Now!. O evento será realizado nos dias 18 e 19 de agosto,no Sheraton WTC Hotel, em São Paulo. Com o mote “Ideias para um mundo em transformação”, o evento trará ao País alguns dos principais especialistas mundiais em redes sociais. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site do evento.   


Aprofundando sua busca pela análise e a antecipação de tendências no mundo digital, a edição deste ano do Digital Age 2.0 terá como palestrantes internacionais:


*Clara Shih, autora do livro "The Facebook Era" e fundadora/CEO da Hearsay Labs, especializada em soluções de gestão e métricas corporativas em redes sociais;


*Gabriel Saénz de Buruaga Co-CEO Mundial do Havas Digital; Shiv Singh, diretor de marketing digital da Pepsico North America e autor do livro “Social Media for Dummies”;


*Brian Solis, presidente da FutureWorks, especialista em RP 2.0, colunista dos blogs TechCrunch e Mashable e autor do livro “Engage”;


*Andrea Harrison, vice- presidente da Razorfish, responsável pela divisão de Social Influence Marketing e especialista em inteligência competitiva sobre mídias sociais e mercados verticais. 


Entre os palestrantes e debatedores nacionais estão:


*Michel Lent, gerente-geral da Ogilvy Interactive;


*Sérgio Valente, presidente da DM9DDB;


*Fernand Alphen, diretor-geral de planejamento da F/Nazca;


*Alexandre Campos Silva, consultor da IDC Brasil para a área de CMO Advice e professor de Inovação e Cultura Digital no mestrado TIDD PUC-SP. 


Inovação e tendências


Desde sua primeira edição o Digital Age 2.0 prima pela alta qualidade de sua programação e convidados internacionais, com temas que refletem sobre o presente e apontam para o futuro das ações digitais. 


Foi assim em 2007, com o tema “O Impacto da Web 2.0”, a edição inaugural do Digital Age 2.0 reuniu cerca de 400 participantes, 21 palestrantes nacionais e internacionais e 30 jornalistas. 


No ano seguinte, com o mote “Expandindo as Fronteiras da Internet”, o evento atraiu profissionais de marketing e tecnologia de mais de 230 empresas, dos quais 59% dos participantes eram os principais executivos de suas empresas. O evento contou também com a cobertura de 23 jornalistas e 18 blogueiros. Em 2009 o mote foi “A realidade encontra a Web”. Foram 30 palestrantes, que se apresentaram para 640 profissionais. 


Inscrição antecipada tem desconto


As inscrições para participar do Digital Age 2.0 estão abertas e podem ser feitas pelo site www.digitalage20.com.br. Até o dia 21/7 será possível contar com o preço promocional de 1.665 reais, entrada que dá direito a todas as palestras, tradução simultânea e coffe-breaks. Depois dessa data, o convite custará 1.850 reais. 


Participantes de edições anteriores têm desconto ainda maior, caso façam suas inscrições antecipadamente.


Outras informações e dúvidas podem ser obtidas pelo telefone (11) 3882.0009 ou pelo email digitalage@fozzy.com.br. 

quarta-feira, 12 de maio de 2010

E-commerce mira classe C

Notícia divulgada no site Propmark em 10 de maio de 2010, pela jornalista Maria Fernanda Malozzi, sobre apresentação do diretor de inovação do IBOPE Media durante o evento E-commerce Summit


Anunciar em redes sociais pode ser uma estratégia de marketing para os anunciantes que desejam se comunicar com a classe C. Este público está cada vez mais conectado à internet e o fato de 66,7% terem cartão de crédito próprio ou de alguém próximo, facilita a compra virtual. “Dois terços das pessoas que acessam a internet têm disponibilidade de uso de cartão de crédito pessoal ou da família. Isso pode ser a porta de entrada a ser explorada no comércio eletrônico”, disse Alexandre Crivellaro, diretor de inovação do IBOPE Media, durante sua apresentação no E-commerce Summit semana passada, em São Paulo.

As classes CDE já superam as classes AB em relação ao uso da internet. Segundo o IBOPE Media, em 2009, 51,6% da população de baixa renda navegava pela web contra 48,4% das classes AB. Este cenário é o oposto do vivido em 2007, quando 50,2% das pessoas pertencentes às classes AB acessavam a internet contra 49,8% da população CDE.


A classe C também começa a acessar mais a internet de sua própria residência (61,2%) do que de espaços públicos (19,7%) e casas de amigos e parentes (12,6%). “O aumento da renda, o acesso ao crédito e a redução de preços foram fatos que ajudaram a classe C a ter seu próprio computador”, explicou Crivellaro. No último ano, houve um crescimento de 16,2% nas vendas de computadores para a classe C, quatro vezes maior do que para as classes AB. Hoje o Brasil possui 67 milhões de pessoas conectadas à internet e o país lidera o ranking dos países que mais tempo passam online: 45 horas e 43 minutos, à frente de Reino Unido, Estados Unidos, França, Austrália, Espanha, Alemanha, Itália e Japão.


No País, São Paulo é o Estado que mais tem acesso à banda larga: 11,42%. Este número é superior ao da própria região Sudeste, que tem 6,3%. A região Sul é a região do Brasil com maior penetração: 7,63%. O Centro-Oeste tem 6,08%, seguido por Norte (3,53%) e Nordeste (1,35%).


Por www.ibope.com.br

TCU divulgará gastos públicos com a Copa de 2014 em seu site

Brasileiros poderão realizar denúncias sobre irregularidades nas obras e fiscalizar gastos do governo para a Copa do Mundo de 2014


Já está no ar o site – Fiscalização da Copa 2014, lançado pelo Tribunal de Contas da União. A página será responsável por divulgar de maneira transparente e periódica os gastos públicos com o evento e criar um espaço para denúncias da população.


Para o ministro Valmir Campelo, também relator geral do TCU para a Copa de 2014, o site é importante por permitir que qualquer cidadão brasileiro com acesso a internet possa acompanhar o andamento das obras e destacou a veracidade das informações. “Os dados do portal serão fiéis, para que assim todos possam acompanhar o cronograma, o estado das obras e os investimentos aplicados, tornando possível que as análises sejam feitas por cada cidade-sede”, complementou Campelo.


Os internautas interessados em obter mais informações podem acessar o site: www.fiscalizacopa2014.gov.br


POR REDAÇÃO DO IDG NOW!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Os limites do “empreendedorismo colaborativo”

Há alguns dias, o Ning, site que permite a criação gratuita de redes sociais, anunciou uma radical mudança de direcionamento: passará a cobrar pelos seus serviços e deixará de lado as centenas de milhares de comunidades gratuitas que fazem – ou faziam – da empresa os seus lares.

Fenômeno mundial há anos, a rede de microblogs Twitter comprou o Tweetie, uma das mais utilizadas aplicações que permitem o acesso aos serviços da rede a partir de computadores ou celulares sem a necessidade de se entrar no site em si. A transação deixou enfurecidos os tantos desenvolvedores que criaram as suas plataformas de acesso ao Twitter e que, agora, passarão a concorrer diretamente com a própria marca sobre a qual os seus negócios foram montados.


O mesmo pode-se dizer da Apple que, ao criar a sua rede de anúncios, descarta as outras tantas que já existiam para o IPhone; e para o Ning, que entendeu que não mais precisaria viabilizar redes sociais gratuitamente como motor do seu negócio, visto que este já havia deslanchado.


Mas o que difere esse movimento de outros no passado é justamente o tipo de relação que está sendo posta em cheque. Todos esses modelos baseavam-se em uma relação de simbiose plena – uma espécie de “empreendedorismo colaborativo”: em nome da audiência, as grandes marcas abriam as suas plataformas para as aplicações desenvolvidas por terceiros e que, por característica, agregavam mais utilidade a elas; e esses terceiros, por sua vez, conseguiam vender as aplicações para os usuários finais das plataformas e tirar daí os seus sustentos.

O que quase ninguém se perguntava era justamente o que aconteceria caso as grandes marcas, satisfeitas com os patamares de audiência alcançados e ansiosas por ampliar as suas fontes de receita, perdessem o interesse pela manutenção das parcerias.E foi o que aconteceu não apenas com o Twitter, o Ning e a Apple, mas com outras marcas ao redor do globo. O resultado foi óbvio: as partes mais fracas viram-se, da noite para o dia, em uma crise de identidade sem precedentes: umas precisariam pagar para continuar existindo enquanto que outras simplesmente foram despidas dos seus principais modelos de negócio.

Curiosamente, enquanto relações são desfeitas e turbas digitais aglomeram-se em protestos, as grandes marcas continuam prometendo mundos e fundos para terceiros que, apesar de tudo, decidiram investir justamente na relação de simbiose (principalmente nos segmentos em que elas – ainda – não demonstraram interesse em agir por conta própria). É o que fazem, por exemplo, a Apple com o IPad, o Google com o Android e, claro, o Facebook.

Os seus números apontam sucesso absoluto para a estratégia, deixando claro o poder de sedução que continuam tendo. Todavia, uma nova peça foi inserida no jogo do “empreendedorismo colaborativo”, tão peculiar ao mercado digital: a certeza de que confiar cegamente em uma parceria com gigantes está longe de ser uma estratégia infalível.

Ironicamente, enquanto se estiver à frente de uma iniciativa de sucesso moderado ancorada em plataformas de terceiros, há uma relativa segurança. Mas, a partir do momento em que um negócio vire um retumbante sucesso, a possibilidade do “parceiro” decidir desalojar o desenvolvedor e colher os frutos sozinho é comprovadamente concreta.


Como o próprio Fred Wilson, um dos investidores do Twitter, insinuou em seu blog, basear um modelo de negócios inteiro em cima da plataforma dos outros talvez não seja, de fato, uma decisão inteligente. Ao menos não se este modelo der muito certo.


Fonte: HSM (site oficial)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A diferença entre preço alto e preço justo

Puxa, mas é caro, não? Ao orçar o trabalho de um profissional de comunicação, a pequena empresa tende a considerar caro o serviço e chega a pensar em contratar um improviso.

Você, como cliente de serviços de comunicação, já se perguntou porque aquele cara cobrou tão caro pelo site que você quer encomendar? Clique aqui e confira na íntegra essa interessante matéria da Webinsider.

terça-feira, 2 de março de 2010

Fecomercio alerta MPE sobre pagamento de "taxas caça-níquel"

Entidades fantasmas intensificam cobrança neste período do ano, mas apenas a contribuição sindical é compulsória e deve ser recolhida até 31 deste mês

Aviso | As micro e pequenas empresas devem estar atentas para não efetuarem o pagamento de taxas indevidas, mais conhecidas como “caça-níquel”. O alerta é da Fecomercio, federação representativa do comércio em São Paulo, por meio de sua assessoria jurídica. Neste período do ano, são comuns as reclamações de empresários, surpreendidos com cobranças feitas por meio de boletos bancários, depois de abrirem seus estabelecimentos. Na maioria das vezes, o prazo de vencimento é muito curto, o que leva o empresário, mesmo sem saber do que se trata, a efetuar o pagamento.

As entidades fantasmas conseguem, por meio das publicações do Diário Oficial, as informações de criação de novas empresas e, dessa forma, passam a enviar os boletos de cobrança, explica a Fecomercio em nota à imprensa. As principais queixas surgem logo após o pagamento da taxa. Os empresários, após perceberem o equívoco, procuram a Federação ou outras entidades de classe, buscando informações para reaverem o valor despendido.

A Fecomercio alerta as MPE, principalmente, para sobre as entidades que não possuem registro no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e utilizam nomenclaturas para ludibriar os empresários, cobrando taxas que são próprias de organizações sindicais, como Contribuição Assistencial, Sindical e Confederativa.

Além de utilizar a nomenclatura de Contribuição Assistencial, frequentemente, essas entidades fantasmas utilizam outras “taxas” para atingir o fim ilícito. A Fecomercio aconselha que os empresários verifiquem junto aos respectivos sindicatos se as taxas cobradas são realmente lícitas. Caso já tenham efetuado o pagamento, é importante que compareçam à agência bancária mencionada no boleto exigindo o estorno do valor, se possível por escrito. Outra providência a ser tomada é comparecer à delegacia e registrar o ocorrido.

“É muito importante ligar para a entidade sindical patronal e confirmar a legalidade dessa cobrança. Isso é vital para se prevenir contra fraudes desse tipo”, afirma Luis Antonio Flora, diretor jurídico da Fecomercio.

A Fecomercio é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Representa 152 sindicatos patronais, que abrangem cerca de 600 mil empresas, um universo que corresponde a 10% do PIB brasileiro e gera em torno de 5 milhões de empregos.

Da assessoria da Fecomercio / Sebrae

Microsoft recomenda que usuários evitem apertar F1 ao usarem o navegador

Tecnologia | A Microsoft recomenda aos usuários do Windows XP que não apertem a tecla F1 quando pedido por um site, como parte da reação a uma vulnerabilidade que ainda não foi corrigida que pode ser usada para invadir computadores usando o Internet Explorer (IE). Em um boletim de segurança divulgado na segunda-feira (1/3), a empresa confirmou um erro no VBScript, oferecendo mais informações sobre a falha e dando dicas sobre como proteger o computador até o lançamento da correção.

Por Gregg Keizer/Computerworld/EUA

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Brincadeira a sério - Os games nas redes sociais

Matéria publicada no jornal O Dia, em 24 de fevereiro de 2010, com dados do IBOPE Nielsen Online



Após se firmarem como ponto de encontro na internet, as redes sociais, principalmente Facebook e Orkut, estão se tornando uma arena de jogos. Cuidar de fazendas, ilhas, animais e até de gangues ocupa agora quase um terço do tempo dos usuários desses sites. Segundo o IBOPE Nielsen Online, dos 7,2 milhões de usuários no Brasil que passaram pelo Facebook em dezembro, 32% se divertiram com algum joguinho.


Um dos perigos reais é a facilidade com que essas brincadeiras se tornam um vício. A estudante Gabriela Rivas, 20 anos, acorda todo dia às 9h para cuidar de colheitas no Farm Ville e alimentar seu monstrinho no Pet Society. Não sai de lá antes das 16h. "Cuido do bicho enquanto arrumo o quarto. Administro a fazenda enquanto faço comida. Há uns nove meses minha rotina é essa", conta a estudante. 


Cerca de 72 milhões de pessoas que participam do Farm Ville têm rotina parecida. Em dezembro, dos usuários do Facebook que entraram em aplicativos, 48% navegaram na página mais visitada do Farm Ville, 22% na do Mafia Wars e 18% na do Cafe World. 


"Quanto mais você joga, mais tem o que fazer, sempre falta algo. Requer tempo e dedicação. Daí ser viciante", explica Ronaldo Lemos, diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas. "É preciso cuidado porque alguns se envolvem demais e passam a viver em função do jogo". 


Mas também há benefícios. Quem joga precisa lidar com estratégia,colaboração e competição. E como muitos jogos são em inglês é uma forma de praticar o idioma. Artur Figueiredo, 20 anos, estudante de Engenharia de Produção, diz que os jogos o ajudam. "É preciso avaliar custo e benefício, possibilidades, planejar. Isso me ajuda nas aulas", conta. 


Para Lemos esses jogos são uma tendência que vão se aperfeiçoar nas redes sociais. "Esses são os primeiros passos. Haverá uma competição acirrada, vai ter aplicativo para tudo: distribuição de música, notícias, conteúdo. O Facebook está mais adiantado, mas o Orkut já tem um aplicativo de música integrado ao Youtube que cria rádios virtuais", avalia.


Fonte: IBOPE Nielsen Online / Portal IBOPE

sábado, 16 de janeiro de 2010

Kotler: 5 passos para o sucesso em marketing

Philip Kotler é professor de Marketing Internacional da Kellogg School of Management, da Harvard University, há mais de 20 anos



Confira ,a seguir, o que esse especialista entende como os cinco passos para o sucesso em marketing:


1. Chegue sem ser pego pelo radar. A chave para a construção da marca é ter algo bom, que você revela de maneira muito inteligente. Algo que seja até mesmo invisível por um tempo, porque você quer estar fora da tela do radar dos concorrentes.


2. Conheça seu cliente. Você tem que entender e escolher os clientes que você quer atender. Não vá, simplesmente, atrás de todo mundo. Defina o mercado-alvo cuidadosamente por meio da segmentação de mercado e, então, posicione-se como diferente e como superior para aquele alvo específico de mercado.


3. Tenha sua estratégia de branding. Nós não estamos mais em um estado de concorrência; estamos em uma condição de hiperconcorrência. Então, as pessoas estão desesperadamente em busca de algo a que se agarrar, como itens funcionais dos produtos e apelos emocionais a eles. Deveríamos pensar em ter uma palavra, ou uma frase, que ajudasse a construir retenção e lealdade por parte dos clientes.


4. Permaneça à frente da concorrência. O ruim é que, se algo funcionar, seus concorrentes vão copiar e, antes que você perceba, qualquer coisa que você tenha como diferencial será imitada pelos outros. Portanto, você está no ramo da inovação constante. Pergunte-se o tempo todo: “Daqui a três anos, qual será nosso diferencial?”


5. Crie uma experiência. De vez em quando, vemos que alguém desenvolveu uma abordagem totalmente nova para um mercado maduro. Há um grande movimento no sentido de dizer “nós não estamos apenas acrescentando serviços ao nosso negócio e ao nosso produto; estamos, na verdade, tentando criar uma experiência”. Estamos no negócio do desenvolvimento de experiências.


Fonte: HSM Online

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Twitter vendedor - Veja como tirar vantagem desta rede


Matéria publicada pelo site Diário do Comércio Online, em 4 de janeiro de 2010, com dados do IBOPE Nielsen Online


Ele foi criado em 2006, teve as primeiras contas abertas no Brasil em 2007, estourou em 2009 e terá este ano que dizer a que veio. Mesmo sem um plano de negócios definido, o Twitter, palavra mais mencionada na web hoje, conquistou internautas de todo o mundo. O Brasil, com quase 10 milhões de usuários, lidera o ranking  dos que permanecem mais tempo no serviço: 57 minutos por mês, ultrapassando os britânicos e norte-americanos, segundo pesquisa do IBOPE Nielsen Online. Os números e a força da ferramenta chamaram a atenção do mundo corporativo, que testa diferentes formas de usar a rede de microblog.


Um dos exemplos brasileiros mais bem-sucedidos é o do site camiseteria.com. A loja virtual que vende camisetas com estampas criadas por designers e escolhida pelos usuários já fazia sucesso na rede. Com um modelo open-source baseado na participação do internauta, a Camiseteria soube como poucas capitalizar seu sucesso no Twitter. Com milhares de seguidores, a empresa foi a primeira a fazer uma campanha de retuíte (que significa passar para frente o tuíte original) na rede. Obteve críticas, mas também muita repercussão. "Estamos sempre inventando coisas diferentes para testar", explica Fábio Seixas, dono da empresa. Ele diretamente e mais duas pessoas são responsáveis pela conta no Twitter (@camiseteria), que além de promover campanhas e produtos, também faz atendimento ao consumidor e funciona como um canal de divulgação da marca. Atualmente, o microblog é responsável por 12% das vendas feitas na loja e a expectativa é que este número cresça com a popularidade cada vez mais alta da ferramenta.


Outra que apostou no Twitter para desenvolver seus negócios foi o e-commerce comprafacil.com. A empresa, que já trabalhava com blog corporativo para reforçar as vendas, viu no serviço uma forma de potencializar o relacionamento com o consumidor. O que já fazia sucesso no blog – o personagem robô Facilita – foi transportado para o serviço de microblog (@BlogCompraFacil). Além de divulgar promoções, explicar funcionalidades dos produtos e atender a demandas dos clientes, o robozinho personifica na web o atendimento ao consumidor. "Nosso principal objetivo é criar relacionamento da marca com os clientes", explica Gustavo Bach, diretor de Marketing da loja virtual. Já na primeira ação via Twitter, o retorno foi além do esperado. A campanha, que consistia em um leilão exclusivo para seguidores com produtos eletrônicos da loja, contou com a interação de 300 participantes e teve mais de 1.200 lances. Depois dele, a empresa promoveu mais três leilões. Segundo Bach, a ação conseguiu triplicar o número de seguidores. "Passamos de 2 mil para quase 6 mil usuários conectados conosco", conta. A empresa também investe em monitoramento de mídias sociais para registrar a percepção do consumidor. "Além de saber o que falam de nós, podemos agir mais rápido em caso de comentários negativos", explica Bach.


Fonte: Site www.ibope.com.br