sexta-feira, 29 de agosto de 2008

IBOPE Mídia lança 9ª edição da pesquisa Target Group Index

Evento de lançamento acontece nesta quinta-feira, dia 15 de maio, no IBOPE, em São Paulo

O IBOPE Mídia apresenta a seus clientes na quinta-feira, 15 de maio, as novidades da primeira onda do ano 9 do Target Group Index, um retrato do comportamento e de hábitos de consumo da população brasileira.


Ao completar nove anos de existência, o Target Group Index analisa quase 200 categorias de produtos junto a uma amostra de 18.816 indivíduos entre 12 a 64 anos, nas principais regiões metropolitanas de todo o Brasil, o que representa quase metade da população do país dentro da faixa etária pesquisada.

Nesta nona edição do Target Group Index, o IBOPE Mídia agregou novos dados à pesquisa e, a partir disso, ampliou as informações de grande relevância para a análise de mercado. Uma das novidades é a inclusão de perguntas sobre eventos marcantes na vida das pessoas, como casamento, nascimento do primeiro filho, ingresso na universidade, compra do primeiro automóvel, entre outras questões.

A aquisição do Target Group Index pode ser realizada mediante uma assinatura anual, que provê acesso ao software Choices 3, incluindo ferramentas de análises de correspondência e de cluster.

TARGET GROUP INDEX

O Target Group Index é um estudo "single source" sobre o consumo de produtos, serviços e mídia, estilo de vida e características sociodemográficas, presente em mais de 59 países. Desenvolvido na Inglaterra, em 1968, chegou ao Brasil em 1999 numa parceria entre a americana Kantar Media Research (KMR) e o IBOPE Mídia.

METODOLOGIA

Periodicidade de entrega dos dados: duas vezes ao ano.Amostra: 18.816 entrevistas.Cobertura: entrevistas realizadas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões sul e sudeste.Universo Pesquisado: pessoas de ambos os sexos das classes AB, C e DE, com idades entre 12 e 64 anos.Representatividade: 45% da população brasileira. 62 milhões de pessoas.Ano 9 - Jul/2007 a Jul/2008 - consolidado - 18.816 entrevistas

Fonte: www.ibope.com.br


segunda-feira, 25 de agosto de 2008

5 habilidades de TI que (não) vão aumentar seu salário

Tudo tem um fim. Conheça cinco habilidades em TI que sozinhas não geram melhores salários para o profissional.

Talvez habilidades técnicas nunca morram, mas áreas de especialização perdem importância à medida que a tecnologia avança. As empresas são obrigadas a evoluir, assim como a equipe de TI deve trocar o conhecimento de ontem pelo o de amanhã.

“Há menos necessidade de conhecimento sobre sistemas. Antigamente, o pessoal de TI precisava entender muito de memória e drivers, endereço e interrupção, mas hoje esse tipo de coisa é plug-and-chug até mesmo em muitos sistemas Unix”, diz Brian Jones, gerente de engenharia de rede da Universidade Estadual da Virgínia em Blacksburg.

“Sinto que todas as habilidades que acumulei ao longo do caminho são valiosas e ajudam a moldar meu pensamento e minha capacidade de diagnóstico. Não saberia valorizar ou desvalorizar estas habilidades. Elas simplesmente assumiram um novo valor agora”, garante.

Ainda que especialistas achem muito difícil decretar a morte de certas habilidades de TI, várias delas estão muito perto de serem coisa do passado a julgar pela remuneração associada.
Veja cinco habilidades de tecnologia que já não têm a mesma remuneração.

A boa e velha HTML

À medida que as empresas adotam tecnologias web 2.0 como AJAX, a demanda por habilidades em programação HTML vão para o segundo plano. De acordo com a Foote Partners, a remuneração por habilidades em tecnologia como Ajax e XML aumentou 12,5% nos últimos seis meses de 2007, enquanto os gerentes de TI dizem que não vêem demanda por tecnologias predecessoras como HTML. “Não estou vendo exigências de habilidades gerais de Web 1.0, programação HTML”, justifica Debbie Joy, arquiteta de soluções da CSC.

Linguagens de programação legadas

Competências em linguagens de programação como Cobol, Fortran, PowerBuilder e outras não têm a mesma valorização de antes nos Estados Unidos.

“Sem dúvida, aquele pessoal de Cobol que teve um ressurgimento com o bug do ano 2000 não está sendo tão requisitado”, diz John Estes, vice-presidente de alianças estratégicas da Robert Half Technology, consultoria em colocação de pessoal de TI. “Não há demanda por aplicativos como Delphi e PowerBuilder, que tinham muito peso nos anos 90.”


Uma pesquisa sobre força de trabalho e remuneração em TI conduzida pela Foote Partners apontou que a remuneração de habilidades não-certificadas em Cobol, PowerBuilder e Jini foi uma das mais baixas em 2007 nos Estados Unidos.

A pesquisa mostra não que as habilidades não estejam em uso atualmente, mas que as empresas não se mostram a pagar por elas, segundo David Foote, CEO da companhia. “Ainda há muito C e Cobol por aí, mas a remuneração é baixa”.

NetWare

A demanda por know-how em sistemas operacionais continua alta entre os gerentes responsáveis por contratações, mas o conhecimento especializado de sistema operacional de rede NetWare, da Novell, não está acompanhando outras tecnologias na mesma área. “Software de rede como o NetWare está muito distante do que já foi na década de 90”, afirma Estes. E Foote acrescenta que “competências em Windows Server e Linux estão substituindo habilidades em NetWare” em termos de demanda.

Rede não-IP

Habilidades em IP e internet superaram o expertise em rede não-IP, e o know-how em tecnologias como System Network Architecture (SNA) da IBM continua entre os mais mal-pagos.

“Habilidades em IP substituíram SNA para rede”, observa Foote. A pesquisa da Foote Partners revelou que habilidades em SNA representaram apenas 2% do salário base no quarto trimestre de 2007, enquanto as aptidões em segurança corresponderam a 17%.

“Habilidades de computação em mainframe, incluindo componentes de rede como SNA, não são mais exigidas em um ambiente de rede IP baseado em servidor”, explica Martin Webb, gerente de operações de rede de dados do Ministry of Labour and Citizens' Services de British Columbia, no Canadá.

Suporte técnico para PC

A Computer Technology Trade Association (CompTIA) atesta que a demanda por competências em hardware, incluindo expertise em impressoras e PCs, está em queda.

A CompTIA pesquisou 3.578 gerentes de contratação de TI para saber quais talentos ganhariam importância ao longo do tempo e descobriu que “a área de hardware é que deverá perder mais”.

A pesquisa da Foote Partners registrou um declínio de 11,1% em remuneração nos últimos seis meses de 2007 para habilidades em ITIL, que normalmente são usadas para otimizar os esforços de help desk e gerenciamento de serviços de TI.

Estes, da Robert Half Technology, conclui que a função técnica de “movimentação, adição e troca” (move, add and change – MAC) para PCs não é mais como antes.

Fonte: Netword World, EUA

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Crescimento brasileiro cria nova geração de milionário

Quando Fabio Calderaro era um cadete de 23 anos da academia militar em 2000, ele investiu pouco mais de 3 mil reais no mercado acionário.

No início, o valor de seu investimento caiu. Mas à medida que ganhou mais conhecimento sobre o mercado, sua sorte mudou - de tal forma que poucos anos depois deixou o Exército e começou a viver de seus ganhos.

Quando tinha 29 anos, Calderaro tinha muito mais que um milhão de reais graças às apostas em ações de metalúrgicas, mineradoras e bancos no momento em que a economia brasileira decolava após décadas de baixo crescimento. Desde então, sua fortuna aumentou, confirmando seu status de membro do clube brasileiro de novos ricos.

"Eu estava no lugar certo na hora certa", disse Calderaro, que hoje tem 31 anos e apresenta seminários sobre o mercado acionário quando não está gerenciando sua própria carteira. "Tudo isso foi possível por causa da economia.

"Graças ao rápido avanço das commodities e do crédito, o Brasil está crescendo e tirando milhões da condição de pobreza em um país mundialmente conhecido por sua desigualdade. No topo dessa onda, surfando em um mercado acionário que triplicou em quatro anos, existe uma porção de milionários como Calderaro sendo criados a um ritmo alucinante - pelo menos 23 mil no último ano.

Apenas Índia e China criaram milionários num ritmo mais rápido que o Brasil em 2007, segundo relatório do Merrill Lynch e Capgemini sobre a riqueza mundial. O número de brasileiros com mais de um milhão de dólares saltou 19,1 por cento no último ano, para mais de 143 mil, ante crescimento de 10 por cento em 2006.

O clube brasileiro dos bilionários também está crescendo em ritmo inédito. Segundo pesquisa da revista Exame, pelo menos 14 brasileiros se tornaram bilionários no último ano, quase cinco vezes mais que o crescimento de 2006.

Como Calderaro, muitos ganharam com a bolsa de valores, entrando na onda de ofertas públicas iniciais (IPO, na sigla em inglês). Um recorde de 62 empresas abriram capital no último ano no Brasil.

A moda do IPO perdeu força este ano devido à turbulência nos mercados globais, mas agora parece dar sinais de recuperação. No mês passado, a OGX Petróleo e Gás Participações levantou 4,1 bilhões de dólares no maior IPO da história do mercado brasileiro, com investidores fazendo fila para conseguir parte da riqueza do petróleo recém encontrado na costa do país.

A OGX é uma empresa do empresário bilionário Eike Batista, cuja fortuna cresceu nos últimos anos. Um ex-campeão de corrida de barcos a motor que possui uma Mercedes-Benz SLR McLaren estacionado em sua sala de estar, Batista diz abertamente que seu objetivo é se tornar o homem mais rico do mundo em cinco anos.

ROUPAS DA MODA E AVIÕES PRIVADOS

Não existe lugar onde o salto de renda é mais aparente do que em São Paulo, a capital financeira e maior cidade do país. Num sábado recente, as lojas da Oscar Freire estavam tão cheias que os compradores quase se debatiam pelas peças de roupas da última moda.

Shoppings especializados para ricos estão sendo inaugurados por todo o país, com butiques exclusivas como Giorgio Armani e Hermès. As vendas de novos carros estão batendo recordes mês após mês, e apartamentos de luxo brotam em massa.Segundo um estudo recente da firma de consultoria MCF, o mercado de bens de luxo no Brasil cresceu 17 por cento no último ano, gerando 5 bilhões de dólares em vendas. A economia como um todo, em contraste, cresceu 5,4 por cento.

"Não está lá ainda, mas o Brasil está a caminho de se tornar um mercado prioritário para as marcas de luxo", disse Carlos Ferreirinha, fundador da MCF e ex-presidente da Louis Vuitton no Brasil.

O crescimento do número de indivíduos de alta renda também deu impulso para fabricantes de helicópteros e aviões privados. A Embraer está vendendo tanto seu pequeno avião empresarial Phenom no Brasil que a empresa espera que ele se torne em breve maioria na frota nacional de aviões privados.

A venda de helicópteros está crescendo quase 13 por cento ao ano. O mercado mais aquecido é a cidade do tráfego travado de São Paulo, onde já existem mais de 500 helicópteros, uma das maiores frotas urbanas do mundo.

A TAM Taxi Aéreo Marília, companhia de taxi aéreo e representante de vendas do Cessna e do Bell Helicopter, costumava atender os pedidos em menos de um ano. Agora clientes precisam esperar até quatro anos por um helicóptero novo. "Em todos os meus anos no negócio, nunca vi demanda tão forte", disse Rui Aquino, presidente-executivo da empresa.

Mas nem todos os novos membros do clube brasileiro de milionários são grandes gastadores. Calderaro, o "cadete-investidor", ainda vive em um apartamento alugado e prefere investir seu dinheiro na bolsa de valores a gastá-lo em carros exuberantes e casas na praia.

"Minha mãe gosta de dizer que sou econômico, e não um pão-duro", disse. "Eu acho que eu tenho mais prazer em ganhar dinheiro no mercado do que em gastá-lo."

Fonte: Reuters
23/07/2008