sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Capital social e marca digital - As empresas já estão na blogosfera, com ou sem estratégia para tanto

A explosão das comunidades online e dos sites de conteúdo colaborativo em todo o mundo, com papel de destaque para o Brasil (conforme matéria inclusive no Wall Street Journal) chamou a atenção de publicitários e profissionais de marketing e mídia para as redes sociais. A maneira pela qual as pessoas interagem e formam opiniões sobre diversos assuntos (política, vida social, acontecimentos diversos, produtos e serviços) é objeto de estudo da sociologia desde o final do século XIX. A novidade dos últimos anos é a digitalização destes relacionamentos, objeto de discussões variadas desde o início da década de 90, quando Howard Rheingold publicou “A comunidade virtual”, no qual explorava suas experiências em redes BBS dos anos 80.

A digitalização das redes sociais apresenta uma enorme oportunidade para as empresas atuarem de maneira estratégica sobre uma das poucas áreas da comunicação que ainda estava fora do alcance das metodologias de marketing: a comunicação boca-a-boca.

Segundo o mais recente estudo “O Estado da Blogosfera”, divulgado pelo Technorati, as empresas já estão presentes na Blogosfera, independente de possuírem ou não uma estratégia para tanto. De acordo com a pesquisa, quatro em cada cinco blogueiros já escreveram sobre marcas, músicas, filmes, livros e produtos (que eles amam ou odeiam), sendo que 37% deles fazem isso frequentemente. Outros 30% relataram ter sido procurados por entusiastas das marcas sobre as quais escreveram.

No Brasil, cerca de 18,5 milhões de pessoas navegaram em sites de comunidades em maio. Se somarmos os que visitaram fotologs, videologs e mensageiros instantâneos, o número atinge 20,6 milhões de pessoas, cerca de 90% do total de usuários que utilizam mensalmente a web em seus domicílios, de acordo com a última edição do Giro IBOPE, boletim informativo do Grupo IBOPE. A mesma fonte destaca que em alguns setores específicos, o impacto das interações boca-a-boca pode ser 500 vezes maior que o da publicidade nos sites das marcas tradicionais.

Ou seja, não se trata mais de uma questão sobre se sua marca “deve” estar neste espaço. Ela já “está” lá. Seus consumidores (ou detratores) passaram a digitalizar opiniões e sentimentos sobre sua empresa. O mesmo estudo do Technorati indica que já existe um número significativo de blogueiros “profissionais” (12% corporativos), de olho nas receitas que podem ser geradas com a atividade (cerca de 53% dos blogueiros consultados pela empresa aceitam publicidade em seus sites).

Embora esses números devam ser olhados com cuidado (o levantamento do Technorati provavelmente atraiu um grupo de blogueiros mais experiente que a média, até porque o questionário foi feito em inglês), a questão é entender qual a melhor maneira de sua marca interagir com esta situação, ao invés de ignorá-la.

Baseadas no conceito de comunicação “broadcast”, no qual um fala para muitos, diversas marcas cometem um erro básico ao se aproximar das redes sociais digitalizadas: acreditam que estabelecer uma interlocução neste espaço é apenas falar sobre elas.

Vamos ser francos: nada mais chato em uma conversa do que alguém que não para de falar sobre si mesmo. Para evitar este risco, as marcas devem procurar seguir o exemplo das pessoas que são líderes de opinião em suas comunidades, algo tão ou mais importante do que tentar medir sua “influência” pela quantidade de vezes em que s&atild e;o citadas de forma positiva, como fazem alguns softwares disponíveis no mercado.

Um líder de opinião é alguém que possui um grande capital social, ou seja, a capacidade de influenciar as decisões dos outros. As primeiras evidências em trabalhos que estamos desenvolvendo no IBOPE Inteligência para setores tão variados como finanças, telecomunicações, automotivo e saúde mostram que no meio on-ine o processo de aparecimento e “desaparecimento” de líderes de opinião é muito mais rápido e instável que em outros meios. Ou seja, a circulação do capital social é diretamente proporcional a velocidade e amplitude das formas digitais de comunicação.

Compreender a maneira como estes líderes de opinião atuam e a dinâmica pela qual novos líderes aparecem é fundamental para estruturar a atuação da sua marca na Web 2.0. Eles significam um ponto de referência em relação a determinado assunto ou produto. A maneira como fazem isso deve ser apreendida pelas marcas. Como bem lembrou Abel Reis, em entrevista no blog Idéia 2.0, “em um espaço com pouca referência, marcas são pontos de estabilidade em comportamento, atitude e desejo.”

As redes sociais digitais e os seus formadores de opinião servem como um “filtro” para ajudar as pessoas a lidar com o Tsumani informativo que vivemos hoje. Os consumidores tendem a dedicar mais atenção às mensagens que circulam em suas redes sociais, posto que elas surgem de pessoas com valores similares. Sua marca está pronta para auxiliar neste processo?

Artigo publicado pelo executivo do IBOPE, Marcelo Coutinho, no site IDG Now, no dia 22 de setembro

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Digital Age 2.0 - Conferência discute o futuro da web 2.0


Acontecerá nos dias 1 e 2 de Outubro no WTC Hotel a Digital Age 2.0, conferência definitiva para quem deseja discutir e entender o futuro dos negócios tendo a internet como plataforma de relacionamento. A revolução provocada pela Web 2.0 torna obrigatória a revisão das práticas tradicionais de marketing e comunicação corporativa.


Inscrições e mais informações:
http://www.digitalage20.com.br/

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Mobile Marketing: mito ou realidade?


Mercado tem potencial maior ainda que o da internet, já que a base de celulares no Brasil já ultrapassa a casa dos 120 milhões de aparelhos

Há um tipo de pergunta que o mercado da comunicação e do marketing sempre se faz quando vê um produto ou serviço nascer com um horizonte altamente promissor. O que é mito e o que é realidade, no caso do mobile marketing? O que há de incontestável é realidade: estamos batendo aqui no Brasil em 120 milhões de aparelhos celulares. E isso por si só deveria ser argumento forte o suficiente para fazer crescer os olhos das agências e anunciantes sobre esse negócio. Ainda mais porque é instigante pensar que o celular é ao mesmo tempo um canal de massa e totalmente individual. Ou seja, você pode detonar uma campanha única para todos esses consumidores e medir a reação de cada usuário individualmente.

Em verdade, não dá para afirmar que existe publicidade de fato no mercado de mobile marketing. O chamado torpedo (SMS de texto) tem sido o recurso mais utilizado atualmente, mas as agências já começam a experimentar criações mais ousadas para esse meio. Até porque já há um contingente de celulares de última geração que aceita mais do que o simples texto. Além disso, a chegada da tecnologia de terceira geração (3G), o serviço de banda larga sem fio, vai possibilitar o envio e a recepção de diferentes tipos de conteúdo, desde o próprio texto até filmes inteiros.

A assinatura da autorização para exploração do serviço 3G foi feita no final do mês passado pela Anatel e prevê o funcionamento em mais de 3,8 mil municípios. O edital estabelece que ao fim de dois anos todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes devem contar com a tecnologia e, ao fim de quatro anos, será a vez dos municípios com mais de 200 mil habitantes.

Mais interativo


Sabemos que já há iniciativas mais avançadas que começam a pipocar, como a campanha que a Pontomobi desenvolveu em parceria com a Agência- Click para divulgar o novo Fiat Stilo Dualogic em seis Estados brasileiros, como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul. Foram usados 21 pontos de bluetooth, nos quais as pessoas podiam baixar wallpaper do novo Stilo em seus celulares. Para Leonardo Xavier, diretor da Pontomobi, o mobile marketing permite o pensamento online muito mais interativo. “Em seis meses já lançamos 58 campanhas, para Fiat, Motorola, Bradesco...”, contabiliza Xavier.

Mesmo assim, ele, como outros executivos do setor, ainda considera o mercado incipiente. “Não sei falar em números. Infelizmente, ainda contabilizamos um atraso muito grande com relação à Europa e à Ásia”, diz Luis Fernando Novo, general manager da PlayPhone
Brasil. Para ele, as agências aprenderam a lição com a internet e não subestimarão essa nova mídia. “Acredito que o mobile marketing será o foco de diversas novas campanhas e atingirá quantias consideráveis em menos tempo do que qualquer outra mídia.” Xavier, por sua vez, lembra que no Japão já são mais usuários acessando internet no celular do que no computador pessoal, uma tendência que certamente vai se concretizar em todos os quatro cantos do planeta.

Isso envolve uma série de fatores e pode até ser mais lento do que as previsões. Mas, com certeza, no que depender das operadoras, não vai demorar. Afinal, é uma receita mais do que bem-vinda. O gerente de serviços de valor agregado da Claro, Alexandre Olivari, por exemplo, vê esse mercado com uma tendência de crescimento muito parecida com a internet. “Mas com um potencial maior. As pessoas podem sair de casa sem a carteira, mas não sem celular.” Aliás, num futuro não muito distante o celular será também a própria carteira.

Diálogo um a um

Essa intimidade que o aparelho celular tem com os consumidores faz o diretor de produtos e serviços da Vivo, Alexandre Fernandes, visualizar o diálogo um a um como uma das tendências mais fortes do mobile. “A internet não é pessoal”, avalia. Mas tudo isso não seria possível se não fosse uma única palavra, que pode ser “sinônimo” de celular: convergência. “Já há transposição da plataforma de internet, e-mail, agora a TV. A convergência será integral para o celular”, acentua Fernandes. Ou seja, qualquer conteúdo poderá ser distribuído para o celular, porque ele já recebe tudo: dados, som, vídeo.

Mas, com um mercado incipiente em termos de investimentos, o que pode ser considerado mito ainda é o modelo de negócios. Ninguém se arrisca muito a dizer para onde vai caminhar. Luis Fernando Novo acredita que o primeiro passo é conseguir alinhar toda a cadeia de valor (operadoras, agências, anunciantes) para regularizar as métricas e melhores práticas. “Só assim criaremos um sistema amigável para desenvolvimento dos negócios.” O modelo de negócios não está definido, porém na visão de Olivari, deverá ser como o da internet. “Veicula o banner e cobra do anunciante”, simplifica. Dessa opinião compartilha o manager da PlayPhone. “Acho que a maior parte das ações será paga 100% pelo anunciante.” Porém, considerando os altos índices de participação em campanhas promocionais, de sorteios e de leilões, dá para perceber que há uma parcela expressiva de público disposta a pagar pelo conteúdo.

Permissão


O fato é que as operadoras viraram mídia, porém têm de ter o cuidado de pedir a permissão de seus usuários para que essa cadeia se concretize. “Não mandamos nada que não seja permitido, além de respeitar horários e conteúdos. Não mandamos nada após as 21h, por exemplo”, garante Olivari, ao se referir a dois tipos básicos de comunicação, com entrega sem solicitação ou a pedido do usuário.

Outras grandes vantagens do mobile marketing são citadas de forma unânime por quem está envolvido nesse negócio. A primeira diz respeito ao que Luis Fernando Novo chama de LBS (Location Based Service), por ser um conceito até hoje impossível de ser explorado por outras mídias. Outras são os links patrocinados e o search. É que com a tecnologia GPS dá para saber onde se encontra o usuário e o momento em que ele faz a busca. Assim, o resultado pode ser não apenas o que ele está procurando, mas sim o que está mais próximo dele. Comodidade pura que certamente os usuários vão querer ter e que as muitas marcas vão querer patrocinar.

USO DO MOBILE É AMPLO

O mobile não é usado só para propaganda. Muitas ações já vêm sendo feitas no sentido de prestar serviços aos usuários. No caso do Fleury Medicina e Saúde, por exemplo, são feitos centenas de disparos ao mês que servem para manter os pacientes informados sobre o andamento de diversos serviços, como confirmações de datas e horários de exames e entrega de resultados. O marketing direto também se beneficia da ferramenta, como é o caso da campanha da Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro, que tinha a finalidade de trazer novos alunos para a escola e focou um disparo em estudantes aprovados no vestibular do primeiro semestre de 2008, alunos com pendência em processos de reabertura ou transferência de matrículas e ex-alunos.

Fonte: Microsoft Advertising - Conexão MSN - Edição 36



MIXX (NY) + Advertising Week


Será realizado de 22 a 27 de Setembro de 2008 o MIXX NY, um dos mais importantes eventos mundiais destinados à comunicação digital. A Microsoft Advertising, empresa do grupo Microsoft responsável pelo gerenciamento de mídia de todos os produtos da empresa, apóia uma iniciativa do IAB Brasil, que levará a NY um grupo de importantes executivos do mercado anunciante para uma imersão no que existe de melhor no mercado de internet no mundo.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Empresa que não investir em segurança no trabalho pagará mais contribuição


A partir de setembro, a Previdência Social poderá aumentar ou diminuir as alíquotas de contribuição previdenciária das empresas enquadradas no Lucro Real ou no Lucro Presumido, conforme os percentuais de acidentes e o grau de risco aos quais expõem seus trabalhadores.

Isso, graças à introdução do FAP (Fator Acidentário de Prevenção) e do NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário), que irá mudar completamente a sistemática atual. Como se sabe, as empresas (com exceção daquelas optantes pelo Simples Nacional), hoje, recolhem 1%, 2% ou 3% de alíquota do RAT (Risco de Acidente de Trabalho).

Como o FAP irá funcionar

Com a mudança, as alíquotas do RAT serão reduzidas em até 50% ou aumentadas em até 100%, de acordo com a consultora especialista na área Trabalhista e Previdenciária do Cenofisco (Centro de Orientação Fiscal), Rosânia de Lima Costa.

O que determinará isso será o coeficiente do FAP, para o qual a Previdência vai levar em consideração a quantidade de afastamentos de funcionários daquela empresa, a gravidade de cada afastamento, a freqüência e o quanto eles representaram em termos de custo para o governo.

A ressalva é que a alíquota será definida por CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). Assim, não adianta uma empresa melhorar a qualidade de vida e o nível de segurança de seus trabalhadores, se as empresas de seu mesmo grupo de atividade não fizer o mesmo. Rosânia finaliza lembrando que o recolhimento será realizado apenas a partir de janeiro de 2009 e será mensal.

Por: Karin Sato
InfoMoney

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Cuidado! Demitir pessoal da TI pode sair caro

Pesquisa da Cyber-Ark Software mostra que mais de 80% dos funcionários de TI não pretende sair de mãos abanando. Eles vão levar seus arquivos!

Quando os funcionários da TI são dispensados, cuidado! Uma nova pesquisa por Cyber-Ark Software, um provedor de produtos de gerenciamento de identidade, demonstra que roubo de informação sensível por ex-funcionários está completamente fora de controle.

“Uma das maiores ameaças à segurança existe atrás de seu firewall. O resultado da pesquisa revela que 88% dos funcionários existentes usarão o conhecimento para levar os dados da companhia com eles, incluindo listas de senhas privilegiadas que dão acesso a centenas, mesmo milhares de arquivos de dados sensíveis”, disse Adam Bosnian, vice-presidente de produtos, estratégia e vendas da Cyber-Ark.

E é sábio lembrar que permitir que o seu funcionário saia com dignidade pode poupá-lo de alguma dor de cabeça mais tarde. “Se dispensados amanhã, eles levarão as informações sensíveis da companhia com eles. E as informações alvo incluem a senha do CEO, a base de dados de clientes, planos de pesquisa e desenvolvimento, relatórios financeiros e a maioria das senhas privilegiadas da companhia”, diz o relatório da Cyber-Ark. “Apenas 12% revelaram que eles planejariam deixar a companhia de mãos vazias”.

A pesquisa também mostrou que um terço da equipe de TI usa seus direitos privilegiados para administrar senhas e espiar arquivos confidenciais, incluindo dados pessoais e informações salariais, e-mails e planos de fusão e aquisição.

Ainda acha que seus arquivos estão seguros?


Créditos: Revista CIO

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Desafio na gestão de marcas é tema da sétima edição do Conarec

Nos próximos dias 3 e 4, a cidade de São Paulo será a sede da sétima edição do Conarec, o Congresso Nacional das Relações Empresa Cliente, realizado pela Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente (Abrarec), em parceria com o Grupo Padrão.

Com o tema O Desafio na Gestão e Criação de Marcas 2.0, o evento pretende reunir mais de duas mil pessoas, entre dirigentes, gestores e profissionais de empresas dos mais variados segmentos da indústria, para debater como é possível fidelizar e solidificar suas relações com os consumidores em tempos de convergência de mídias e de interatividade nas relações de consumo.

Estarão presentes profissionais de organizações como Nestlé, Habib's, Carrefour, Fiat, Banco Real, Uol, Vivo, Magazine Luiza, entre outros.

O Conarec será realizado no Hotel Transamérica, em São Paulo. Para mais informações sobre a programação do evento, clique aqui!

Fonte: Meio & Mensagem

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Você consegue explicar qual a estratégia da sua empresa?

Você consegue resumir a estratégia da sua empresa em poucas palavras? Caso sua resposta seja sim, seus colegas de trabalho fariam isso da mesma forma?

É sabido que poucos executivos conseguem, com sinceridade, responder de forma afirmativa perguntas simples como essa. E as empresas para as quais esse seleto grupo trabalha são, não por coincidência, bem-sucedidas nos segmentos que atuam.

Em oposição a isso, as empresas que não possuem uma definição clara e simples de suas estratégias estão fadadas a pertencer à categoria das companhias que falham na execução das estratégias ou, ainda pior, à categoria daquelas que nunca tiveram uma.

Em um número surpreendente de empresas, os executivos, funcionários da “linha de frente” e todos aqueles que atuam no meio desses dois extremos, são frustrados por conta da falta de uma estratégia clara para a empresa ou para as suas linhas de negócios. Os tipos de reclamações mais recorrentes nessas instituições incluem:
  • “Eu passo meses tentando iniciar um projeto novo e torná-lo bem-sucedido, mas, depois, ele é descartado, porque não se adere à estratégia da empresa. Por que ninguém me avisou no início?”;
  • “Não sei se devo ir atrás dessa oportunidade de mercado. Não sinto firmeza do alto-comando”;
  • “Por que estamos tentando ganhar esse cliente novamente? Nós perdemos (a concorrência) no ano passado e tinha entendido que não desperdiçaríamos nosso tempo tentando novamente!”;
  • “Devo reduzir o preço para este cliente? Não sei se é melhor ganhar esse contrato por um preço menor ou desistir dele”.

Os líderes das empresas não conseguem explicar por que aquilo que eles pensavam ser uma linda estratégia esculpida à mão nunca foi implementado. Eles partem do pressuposto de que as ações descritas na volumosa documentação do orçamento anual ou do planejamento estratégico garantirão o sucesso. Falham em não perceber a necessidade de possuir uma definição simples, clara e sucinta de uma estratégia que todos possam internalizar e utilizar como guia para tomar decisões.

Uma constatação triste: a maioria dos executivos não sabe, de fato, quais são os elementos que compõem uma definição de estratégia, o que os torna incapazes de desenvolver uma.

Com uma clara definição, no entanto, duas coisas ocorrem: primeiramente, a formulação dela torna-se infinitamente mais fácil, porque os executivos sabem o que eles estão tentando criar. Em segundo lugar, a implementação torna-se bem mais simples, porque a essência da estratégia pode ser prontamente comunicada e facilmente internalizada por todos na organização.

Por David J. Collis e Michael G. Rukstad
Fonte: Harvard Business Online